OS SUJEITOS SOCIAIS GRUPOS FAMILIARES E A (RE)SIGNIFICAÇÃO DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Autores

  • Neusa Inês Philippsen Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Maria de Fátima Castilho Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v12i1.10555

Palavras-chave:

Análise de Discurso, grupos familiares, currículo, escola do campo.

Resumo

Neste artigo, em que se mobilizam os dispositivos teóricos e metodológicos da Análise de Discurso (AD) da linha teórica francesa e aparatos sobre a educação do campo, tais como a Resolução n º 01/2002 do CNE- CEB -Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo, realizamos análises sobre os discursos dos sujeitos sociais do campo, no Assentamento de Reforma Agrária Gleba Mercedes V, localizado a 95 km da cidade de Sinop/MT, mais especificamente do segmento grupos familiares. A partir dos resultados dessa pesquisa, esperamos contribuir com a (re)construção da identidade pessoal desses sujeitos, potencializando-os a se descobrirem como seres históricos e construtores de currículos multiculturalistas pela legítima participação no processo educativo na sua comunidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Neusa Inês Philippsen, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutoranda em Filologia e Língua Portuguesa na USP, professora de Língua Portuguesa e Linguística da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT e pesquisadora integrante do Projeto SABERES DA TERRA: dos discursos dos sujeitos sociais à multiplicidade de saberes para a (re) significação do currículo da educação do campo.

Maria de Fátima Castilho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professora de Metodologia do Ensino Fundamental e do Ensino da Língua Portuguesa no Início da Escolarização e pesquisadora coordenadora do Projeto SABERES DA TERRA: dos discursos dos sujeitos sociais à multiplicidade de saberes para a (re) significação do currículo da educação do campo.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. II Conferência Nacional por uma Educação do Campo. Por uma política pública de educação do campo. (Texto base). Luziânia, GO, 2 a 6 de agosto de 2004.

_______. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. MEC. RESOLUÇÃO Nº. 01 DE 03/04/2002. Diretrizes operacionais para a educação básica do campo. Brasília, Imprensa

Nacional, 2002.

CAMINI, Isabela. O cotidiano pedagógico de professores e professoras em uma escola de assentamento do MST: limites e desafios. Porto Alegre: UFRGS, 1998. (Dissertação de Mestrado).

CARDOSO, Sílvia Helena B. Discurso e ensino. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica/FALE-UFMG, 2003.

CASTILHO, Maria de F. (Org.). Relatório Final do Projeto SABERES DA TERRA: dos discursos dos sujeitos sociais à multiplicidade de saberes para a (re) significação do currículo da educação do campo.Sinop/MT: UNEMAT,

(Relatório de atividades e análises de projeto)

FERRETTI, Celso João. A inovação na perspectiva pedagógica. In: GARCIA, Walter E. (Org.). Inovação educacional no Brasil: problemas e perspectivas. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro. Formação e territorialização do movimento dos trabalhadores rurais sem terra ”“ MST. 1979-1999. São Paulo: USP, 1999. (Tese de Doutorado).

Gaspar, Lúcia. Reforma Agrária no Brasil. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br>. Acesso em 11 de maio de 2011, Ã s 22h e 17min.

GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Resultados do Censo. Dados do censo 2010 publicados no Diário Oficial da União. Rio de Janeiro: Nov. de 2010. Disponível em http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=51. Acesso em 10 de maio de 2011, Ã s 15h e 36min.

JUSBRASIL. Legislação. Estatuto da Terra - Lei 4504/64 | Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964. Disponível em http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104451/estatuto-da-terra-lei-4504-64. Acesso em 02 de junho de 2011, ás 15h e 02min.

MACEDO, E. O que significa currículo disciplinar? In: CANDAU, V. M. (Org.). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 181-88.

MACHADO, Ilma. F. A construção de um projeto político-pedagógico para a escola do campo. In: I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO DO NORTE DE MATO GROSSO E II SEMINÁRIO DE ANÁLISE DE DISCURSO DA UNEMAT/SINOP, fev.2006. MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise de discurso. Trad. Freda

Indursky. Campinas: Pontes/Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1997.

MONDADA, Lorenza. A Entrevista como Acontecimento interacional: abordagem lingüística e conversacional. Campinas, SP: Revista RUA, 1997, p. 59-86.

MUNARIN, Antônio. Elementos para uma política pública de educação do campo. In: I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO DO NORTE DE MATO GROSSO E II SEMINÁRIO DE ANÁLISE DE DISCURSO DA UNEMAT/Sinop, fev.2006.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação; autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5ª ed. Campinas/SP: Pontes Editores, 2007.

___________.Discurso e texto: formação e circulação dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2001.

___________. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 2000.

PÊCHEUX, M. (1938-1983). O Discurso: Estrutura ou Acontecimento. Trad. Eni P. Orlandi. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 1997.

PÊCHEUX, Michel; FUCHS, C. A propósito da Análise Automática do discurso: atualização e perspectiva. IN: GADET F. & HAK (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas, SP: UNICAMP, 1993.

PERIPOLI, Odimar João. Expansão do Capitalismo na Amazônia Norte Mato-grossense: a mercantilização da terra e da escola. Programa de Pós-Graduação em Educação ”“ PPGEDU da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ”“ UFRGS, Porto Alegre, 2008. Tese (doutorado em educação).

PITOMBO-OLIVEIRA, Tânia. Fronteira Discursiva: o paralelo 13º e os sentidos da exclusão. Cáceres/MT: Editora Unemat, 2007.

SILVA, Maria do Socorro. Reflexões sobre currículo e educação do campo. IN: I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO DO NORTE DE MATO GROSSO E II SEMINÁRIO DE ANÁLISE DE DISCURSO DA UNEMAT/ SINOP, fev.2006.

TORRES, Artemis A. M. Mato Grosso em movimentos: ensaios de educação popular. Cuiabá: EdUFMT, 1994.

WANDERLEY, Luiz Eduardo W. Parâmetros sociológicos da inovação. In: GARCIA, Walter E. (coord.). Inovação educacional no Brasil: problemas e perspectivas. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

WEREBE, Alcance e Limitações da Inovação Educacional. In: GARCIA, Walter E. (coord.). Inovação educacional no Brasil: problemas e perspectivas. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

VEIGA, José E. O Brasil rural ainda não encontrou seu eixo de desenvolvimento. Revista Estudos Avançados 15(43) 2001, p. 101-119. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Brasília, 2001.

Downloads

Publicado

2011-07-25

Como Citar

Philippsen, N. I., & Castilho, M. de F. (2011). OS SUJEITOS SOCIAIS GRUPOS FAMILIARES E A (RE)SIGNIFICAÇÃO DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 12(1), 78–103. https://doi.org/10.26512/les.v12i1.10555

Edição

v. 12 n. 1 (2011)

Seção

Artigos de pesquisa

Licença

Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores/as mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.