Linguística Aplicada e a investigação científica: considerações teóricas e contribuição para o ensino dos multiletramentos
Palabras clave:
Linguística Aplicada. Linguagem. Multiletramentos.Resumen
Os estudos da linguagem perpassam várias áreas do conhecimento e se fazem presentes tanto nas Ciências Naturais, como Humanas e Sociais. Estendemos o interesse desses estudos para as áreas da Biologia e da Medicina, dada a produtividade da área pela produção do conhecimento e a importância para compreender, como se processa o aparelho fonador e sua relação com a produção da linguagem. Nesse sentido, a Linguística Aplicada tem se mostrado um campo de estudo multidisciplinar para dar explicações ao que se refere à língua e à linguagem. O objetivo desse estudo é o de realizar uma reflexão teórica acerca da Linguística Aplicada e o seu papel no ensino da linguagem, partindo do pressuposto de que a Linguística Aplicada não é um compêndio de técnicas metodológicas para serem utilizadas em sala de aula, mas reflexões teóricas e práticas acerca dos usos da linguagem em contextos específicos, necessárias ao ensino de linguagem, em especial nas práticas dos multiletramentos. O recorte que propomos para este estudo aborda as questões da linguística, seus conceitos e o conceito de linguagem como interação social e verbal e temática vinculada ao Projeto de Pesquisa em andamento intitulado “Multiletramentos no ensino médio: a prática do professor e a avaliação da aprendizagem”. Para tanto, recorreremos ao seguinte aporte teórico: Moita Lopes (1996), Bakhtin (2006), Aguiar (2007), Celani (2005), Triviños (1987), Minayo (2007), Leffa (2001) e Rojo (2012) entre outros.
Descargas
Citas
BAKHTIN, M. O Problema do Texto. In Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
BARBOZA, S.N.R.O, TENO, N.A.C. Multiletramentos e a avaliação da aprendizagem no ensino médio. VI Seminário Internacional AMÉRICA PLATINA (VI SIAP) e I Colóquio Unbral de Estudos Fronteiriços TEMA: “América Platina: alargando passagens e desvendando os labirintos da integração” Campo Grande, 16,17 e 18 de novembro de 2016 UEMS (Unidade Universitária de Campo Grande) ISBN: 978-85-99540-21-3.
CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 1997. p. 22-28
CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. In: Linguagem e Ensino. Pelotas, v. 8, n. 1, 2005.
CELANI, M.A.A. Transdisciplinaridade na Linguística Aplicada no Brasil. In: SIGNORINI, I. & CAVALCANTI, M. C (orgs.). Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade: Questões e Perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
DIAS, Anair Valênia Martins. Hipercontos multissemióticos: para promoção dos multiletramentos. In: ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multileramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. p. 95-122.
GERALDI, J.W. A Aula como Acontecimento. São Paulo: Pedro & João Editores, 2015.
LEFFA, Vilson J. A linguística aplicada e seu compromisso com a sociedade. Trabalho apresentado no VI Congresso Brasileiro de Linguística Aplica. Belo Horizonte: UFMG, 7-11 de outubro de 2001.
M. C. Cavalcanti (orgs.). Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas. Mercado de Letras.1998.
MENESES DE SOUSA, L. M. Para uma redefinição de letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R. F.; ARAUJO, V. A (org.). Formação de professores de línguas: expandindo perspectivas. São Paulo: Paco Editorial, 2011.
MINAYO, M.C.S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 10. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
MOITA LOPES, L.P. Afinal, o que é Linguística Aplicada? In: MOITA LOPES, L.P. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996. p. 17-26.
PENNYCOOK, A. A LA dos anos 90: em defesa de uma abordagem crítica In. Signorini e ROJO, R; MOURA, E. (Orgs.). Multiletramentos na Escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
________. (Org.). Escola Conectada: os multiletramentos e as TICS. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
________. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SIGNORINI, Inês. Do residual ao múltiplo e ao complexo: o objeto da pesquisa em Linguística aplicada. In: Inês Signorini e Marilda Cavalcanti (orgs.). Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras. 2004.
SOUZA, Augusto. A. A. Objetivos dos Cursos de Letras e a Formação de professores de Inglês. (Orgs). In: Letramentos em Terra de Paulo Freire. Campinas, São Paulo: Pontes Editora, 2014. n. 7.
TAGATA, M. (org.). “It’s mine” aprendizagem situada e novos letramentos nas aulas de Inglês In: Letramentos em Terra de Paulo Freire. Campinas, São Paulo: Pontes Editora, 2014. N.8, p. 151-170.
TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.