A Possibilidade de Apreensão da Essencialidade das Coisas
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v10i2.48525Palavras-chave:
Essência. Vivência Intencional. Redução Fenomenológica.Resumo
Pretende-se problematizar o conceito de essência, a partir da fenomenologia de Edmundo Husserl, que está diretamente relacionado ao grau zero do conhecimento, que se dá a partir do processo da époche, ou suspensão do juízo, para a apreensão do conhecimento das coisas mediante às vivências intencionais (Husserl, 1907). Seríamos capazes de chegar ao grau zero doconhecimento? Seria possível apreender a essência mesma das coisas? O método fenomenológico nos daria elementos que permitissem este visar às coisas? Teríamos como superar, através da suspensão de juízos, os conceitos ordinários que no dia a dia usamos? Que essência seria essa, quando somos formados e conformados com o conceito de essência, enquanto pura forma oriundo da doutrina platônica (Platão, 1972). Qual a conclusão que podemos chegar sobre esse assunto? E quais as consequências para uma leitura rigorosa do conceito de essência em Husserl? Esta é a nossa pretensão neste artigo, enquanto desafio reflexivo.
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Referências
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