Um Olhar Fenomenológico sobre as Crises Existenciais na Contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i1.28914Palavras-chave:
estresse, ansiedade, niilismo, depressão, ser-aíResumo
Este trabalho consiste em uma reflexão hermenêutico-fenomenológica sobre a indigência do nosso tempo. Traz, na verdade, uma outra compreensão acerca dos malefícios que o atual momento tem causado ao ser humano ao imprimir um modelo de vida oferecido desde a modernidade e que implicou em uma série de inquietações, criando novas patologias. Trata-se de um movimento histórico, conhecido por Niilismo, que nos deu uma “nova morada”, a qual, paradoxalmente, se mostra como não morada, um não-lugar, ou seja, um lugar estranho. Nesse lugar, residem desassossegos vigentes, como cansaço, stress, ansiedade, tédio, melancolia, depressão etc. Todavia, essas crises existenciais são interpretadas pelas ciências naturais como algo exclusivamente inerente ao corpo biológico dado. Essa interpretação é amplamente questionada aqui ao compreender que tais fenômenos só serão devidamente compreendidos mediante a analítica existencial do ser-aí humano, haja vista esse ente constituir-se como um ser-no-mundo que tem como horizonte a temporalidade.
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