Nova descida ao inferno: Patrícia Melo e as mulheres que matam
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018629Palavras-chave:
feminicídio, Acre, literatura brasileira contemporânea, romance policialResumo
O presente artigo faz uma leitura de Mulheres empilhadas, de Patrícia Melo, a partir de sua relação com O Guesa, de Sousândrade, como estruturante dos vários planos do romance, em especial naquele que toma a floresta como inferno e cura. A partir desse eixo que vai da urbanidade à floresta no contexto dos povos indígenas no Brasil atual, especula-se sobre o Acre figurar como cenário de um novo exotismo na literatura brasileira dos últimos anos. Por fim, aborda-se o gênero policial a partir de um artigo de Josefina Ludmer, “Mujeres que matam”, e um olhar para o feminicídio na América Latina.
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