CALADA NOITE PRETA
Ambiências Noturnas e o Medo do Outro
DOI:
https://doi.org/10.18830/http://dx.doi.org/10.18830/issn.2238362X.n2.2018.8Palabras clave:
Ambiências noturnas. Medo. Alteridade.Resumen
Ambiências noturnas carregam consigo associações comuns e globais com o escuro e o vazio, que possibilitam o afloramento de sentimentos como o medo, uma das grandes preocupações urbanas que afligem planejadores e projetistas desde o início da história das cidades. No entanto, apesar do assunto ser geralmente levantado em função de seus aspectos objetivos, como índices de segurança ou até mesmo iluminação, este artigo, que traz como tema o medo do Outro (espaço ou indivíduo) em ambiências noturnas, se pauta na subjetividade, que permite uma compreensão mais holística das ambiências e dos processos entre sujeito e espaço a elas vinculados. Assim, buscando-se analisar os aspectos subjetivos que relacionam os sujeitos, o medo e a cidade noturna, propõe-se como metodologia a Etnotopografia (tipo de etnografia onde o suporte da análise de grupos socioculturais se dá través do espaço em si). As conclusões evidenciam que está nas relações de alteridade a questão chave da presente temática e que é o contato aproximado com o Outro que minimiza o sentimento de medo na cidade à noite.