A normatividade das formas na linguagem de poder

Autores

  • A. Arrabal

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.07

Palavras-chave:

Arquitetura; Linguagem de poder; Normatividade das formas; Judiciário.

Resumo

Este trabalho propõe uma análise crítica da norma­tividade das formas na configuração dos espaços ar­quitetônicos do judiciário e sua caracterização como linguagem de poder. Com evidente aporte multi­disciplinar, o estudo explora referenciais filosóficos provenientes da Comunicação, da Linguística, do Design e do Direito, aplicados à observação das ca­racterísticas dos ambientes que tipificam a justiça no Brasil. Desenvolve-se uma crítica à perpetuação do arquétipo tradicional dos espaços de julgamento (salas de audiência e plenárias), na medida que pre­servam qualidades que não contribuem para a solu­ção pacífica de controvérsias (Brasil, 1988).

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Publicado

02-01-2024

Como Citar

Arrabal , A. (2024). A normatividade das formas na linguagem de poder . Revista Estética E Semiótica, 13(2), 92–98. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.07