O MITO DA ORIGEM DE SERÁPIS REVISITADO

Autores

  • Rogério Sousa Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v5.n2.2015.09

Palavras-chave:

Serápis, Sakara, Alexandria

Resumo

Apesar do impacto que o culto de Serápis teve no mundo helenístico, as origens do seu culto permanecem pouco conhecidas. Neste artigo, confrontamos as referências às origens do deus, as quais sugerem uma proveniência alóctone do culto, com os dados decorrentes da etimologia e iconografia, as quais apontam claramente para uma origem autóctone do culto de Serápis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rogério Sousa, Universidade de Coimbra

Doutor em História Antiga pela Universidade do Porto ”“ Portugal e é Investigador Integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra ”“ Portugal.

Referências

Fontes primárias

APULEIO. O Burro de Ouro. Trad. Delfim Leão. Cotovia, Lisboa, 2007.

PLUTARCO. Ísis e Osíris. Fim de Século, Lisboa, 2001.

Fontes secundárias

ALFÖLDY, G. (1995). “Inscripciones, sacrificios y misterios: El santuario rupestre de Panóias / Portugal”; In. Madrider Mitteilungen, v. 36, pp. 252-258.

ALFÖLDY, G. (1997). “Die Mysterien von Panóias (Vila Real, Portugal)”; In. Madrider Mitteilungen, v. 38, pp. 176-246.

ALFÖLDY, G. (2002). “Panóias: o santuário rupestre”; In. CARDIM RIBEIRO, J., coord. - Loquuntur saxa: Religiões da Lusitania. IMC, Lisboa, pp. 211-214.

BALLET, P. (1999). La vie quotidienne à Alexandrie. 331-30 avant J.-C.. Hachette, Paris.

BAGNALL, R., RATHBONE, D. (2008). Egypt: From Alexander to the Copts ”“ An Archaeological and Historical Guide. The American University in Cairo Press, Cairo.

BERNAND, A. (1995). Alexandrie des Ptolémées. CNRS, Paris.

BRADY, T. (1935). The Reception of the Egyptian Cults by the Greeks (330-30 b. C.). University of Missouri, Missouri.

CASTIGLIONE (1978). “Nouvelles données archaeologiques concernant la génese du culte de Sarapis”; In. BOER, M., EDRIDGE, T. eds - Hommages a Maarten Vermaseren, v. 1. E. J. Brill, Leiden.

CHAUVEAU, M. (2000). A vida quotidiana no tempo de Cleópatra (180-30 a.C.). Livros do Brasil, Lisboa.

CHAUVEAU, M. (2001). Rhakôtis et la fondation d’Alexandrie; In. Égypte, Afrique & Orient, n. 24, pp. 13-16.

FRASER, P. M. (1965). Current Problems concerning the early History of the Cult of Sarapis; In Opuscula Atheniensia, v. 5, pp. 23-45.

LÓPEZ SALVÁ, M. (1992). Isis y Sarapis: diffusion de su culto en el Mundo Grecorromano; In. Minerva, v. 6, pp. 161-192.

RODRIGUES, N. S. (2001). “Alexandria”. ARAÚJO, L- M., dir. ”“ Dicionário do Antigo Egipto. Editorial Caminho, Lisboa, pp. 46-48.

RODRÍGUEZ COLMENERO, A. (1999). O santuário rupestre galaico-romano de Panóias (Vila Real, Portugal): Novas achegas para a sua reinterpretação global. Ministério da Cultura, Lisboa.

SADEK, A. (1997). “Alexandrie, fille de Rakotis et fruit des relations égypto-grecques”; In. Le Monde Copte. Revue trimestrielle de la culture copte, nºs 27-28, pp. 7-20.

SALES, J. (2005). Ideologia e Propaganda Real no Egipto Ptolomaico (305-30 a.C.). Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Lisboa.

SILVA, M. F. (2013). “On the trail of Alexandria´s founding”; In. SOUSA, R., FIALHO, M., HAGGAG, M., RODRIGUES, N., eds. ”“ Alexandria ad Aegyptum: The legacy of multiculturalism in Antiquity. CITCEM/CECHUC, Porto/Coimbra.

SOUSA, R., FIALHO, M., HAGGAG, M., RODRIGUES, N., eds. (2013). Alexandria ad Aegyptum: The legacy of multiculturalism in Antiquity. CITCEM/CECHUC, Porto/Coimbra.

SOUSA, R. (2009). Iniciação e Mistério no Antigo Egipto. Ésquilo, Lisboa.

_______. (2011). O Livro das Origens: A inscrição teológica da Pedra de Chabaka. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

SOUSA, R., SILVA, J. edts (2013). Serápis nos confins do Império: O complexo sagrado de Panóias. Câmara Municipal de Vila Real e Direcção Regional de Cultura do Norte , Vila Real.

SOUSA, R., FIALHO, MARIA C; HAGGAG, MONA; RODRIGUES, NUNO S. eds. (2013). Alexandrea ad Aegyptum: The legacy of multiculturalism in Antiquity. Afrontamento, University of Porto, University of Coimbra, University of Alexandria, Porto, Coimbra, Alexandria.

STAMBAUGH, J. (1972). Serapis under the early Ptolemies, EPRO 25. E. J. Brill, Leiden.

STIEHL, R. (1963). The Origin of the Cult of Sarapis; In. History of Religions, 3/1, pp. 21-33.

SWINNEN, W. (1973). Sur la politique religieuse de Ptolémée Ier ; In. Les syncrétismes dans les religions grecque et romaine. Colloque de Strasbourg (9-11 juin 1971). PUF, Paris, pp. 115-133.

Downloads

Publicado

21-08-2018

Como Citar

Sousa, R. (2018). O MITO DA ORIGEM DE SERÁPIS REVISITADO. Revista Estética E Semiótica, 5(2). https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v5.n2.2015.09

Edição

Seção

Artigos