O EDENISMO DA UNIDADE REAL DE VALOR: RESQUÍCIOS DE UM DISCURSO CALCADO NA VALORAÇÃO SÍGNICA DA NATUREZA

Autores

  • Gilvan Charles Cerqueira de Araújo Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v3.n1.2013.04

Palavras-chave:

Ufanismo edênico, Unidade real de Valor, Representações simbólicas

Resumo

A moeda nacional de um país é uma das principais fontes simbólicas do seu referencial heráldico e pátrio. No caso do Brasil deste os períodos do império a unidade de circulação monetária possuiu ligações com as classes dominantes, estampando tanto numismaticamente como de forma impressa, figurações de personagens distantes do conhecimento geral da população. Esta opção simbólica se alterou no início dos anos de 1990 com o Plano Real que além de apostar nos sígnicos edênicos como referência identitária para moeda também carregava a missão de estabilizar a economia do país. O presente trabalho pretende explorar de que maneira esta opção da simbologia faunística e florística possui raízes históricas e geográficas muito mais profundas, fazendo com que a Unidade Real de Valor (URV) tivesse êxito tanto no cenário cambial como no identitário com a população.

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Biografia do Autor

Gilvan Charles Cerqueira de Araújo, Universidade de Brasília - UnB

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009) e mestrado em Geografia pela Universidade de Brasília (2013). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: território, espaço geográfico, representações sociais, epistemologia e poder.

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Como Citar

Araújo, G. C. C. de. (2013). O EDENISMO DA UNIDADE REAL DE VALOR: RESQUÍCIOS DE UM DISCURSO CALCADO NA VALORAÇÃO SÍGNICA DA NATUREZA. Revista Estética E Semiótica, 3(1), 62–81. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v3.n1.2013.04

Edição

Seção

Artigos