Sobre o papel da linguagem nos sistemas ecológicos antropogênicos
Mots-clés :
Ecossistemas naturais, sistema língua-mundo, ecossistemas linguísticos.Résumé
Dando continuidade a ideias seminais de Peter Finke, o artigo defende o uso do conceito de ecossistema, chegando a falar em “linguística ecossistêmica”. Nessa perspectiva, tanto nos ecossistemas biológicos quanto nos humanos existem também processos de informação e comunicação, pois também eles são ecológicos. A visão ecossistêmica exige que se encare o objeto de estudo de forma holística, uma vez que tudo está relacionado. O texto caracteriza o ecossistema, inserindo a língua num sistema língua-mundo. As principais características desses ecossistemas são abertura, reciprocidade, complexidade, hierarquização, dinâmica, estabilidade, produtividade e diversidade. Mas, a linguagem é um sistema antropogênico, o que não impede que esteja inserida em um ecossistema, no caso, ecossistema linguístico. Este é a unidade básica dos estudos linguísticos. A organização vai do som, passando pelo fonema até chegar à esfera das línguas. A linguística ecossistêmica é uma nova maneira de se fazer linguística, tornada possível com o advento da ecologia. Um efeito colateral dessa perspectiva é uma conscientização de que somos produtos e afetados pela natureza, mas intervimos nela também.
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