Os tempos/modos verbais na linguagem da região de Major Porto (MG)

Autores

  • Elza Kioko N. N. do Couto UFG/NELIM/CNPq

Palavras-chave:

Dialetos rurais; Flexão verbal; Linguística Ecossistêmica; Ecometodologia.

Resumo

O objetivo central deste artigo é falar sobre a flexão dos verbos na linguagem rural de Major Porto, situada no município de Patos de Minas (MG). Mais especificamente, pretendo analisar como se dão as flexões de tempo, modo, número e pessoa nessa linguagem. A teoria utilizada é a Linguística Ecossistêmica, cuja metodologia combina a observação participante com o método da focalização (GARNER, 2004). Por esse motivo, não será necessário recorrer a modernas teorias linguísticas, como a Gramática Gerativa. A terminologia da Gramática tradicional será suficiente, pois o que mais interessa é olhar para essa linguagem pelo que ela tem, não pelo que se diz que o “padrão” tem e nela estaria “faltando”. No caso, o foco é dirigido para o povoado de Major Porto, visto da perspectiva da comunidade de fala (ecossistema linguístico) a fim de averiguar como se dá a flexão verbal em sua linguagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elza Kioko N. N. do Couto, UFG/NELIM/CNPq

Possui pós-doutorado em Linguística pela UNB, mestrado e doutorado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente, é Professora Adjunto da UFG e coordenadora líder do Grupo de Pesquisa Nelim ”“ Núcleo de Estudos de Ecolinguística e Imaginário -, cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil do CNPq.

Referências

BANG, Jørgen Chr. & DØØR, Jørgen. Language, ecology and Society: A dialectical approach. Londres: Continuum, 2007.

CAPRA, Fritjof. Pertencendo ao universo. São Paulo: Cultrix/Amana, 10ed. 1998.

COUTO, Hildo Honório do. O falar capelinhense: uma visão sociolinguística. Londrina: UEL (ms), 1974.

COUTO, Hildo Honório do. Falar capelinhense: um dialeto conservador do interior de Minas Gerais. In: GROSSE, Sybille; ZIMMERMANN, Klaus (org.). “Substandard” e mudança no português do Brasil. Frankfurt/Main: TFM, 1998. p. 371-391.

COUTO, Hildo; COUTO, Elza; ARAÚJO, Gilberto; ALBUQUERQUE, Davi (orgs.). O paradigma ecológico para as ciências da linguagem: Ensaios ecolinguísticos clássicos e contemporâneos. Goiânia: Editora da Universidade Federal de Goiás, 2017.

CUNHA, Celso. Gramática do português contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares.

FILL, Alwin. Ökolinguistik: Eine Einführung. Tübingen: Gunter Narr, 1993.

_______. (org.). Sprachökologie und Ökolinguistik. Tübingen: Stauffenburg, 1996.

FINKE, Peter. 1996. Sprache als missing link zwischen natürlichen und kulturellen Ökosystemen. In: Fill (org.), p. 27-48.

GARNER, Mark. Language: an ecological view. Berna: Peter Lang, 2004.

HAUGEN, Einar. 1972. The ecology of language. The ecology of language: Essays by Einar Haugen. Stanford: Stanford University Press, p. 325-338.

SÉRIOT, Patrick. L'un et le multiple: l'objet-langue dans la politique linguistique soviétique. In: GRUENAIS, Max-Peter (org.). États de langue. Paris: Fayard, 1986. p. 117-157.

TRAMPE, Wilhelm. Ökologische Linguistik: Grundlagen einer ökologischen Wissenschafts- und Sprachtheorie. Opladen: Westdeutscher Verlag, 1990.

Downloads

Publicado

2021-12-29

Como Citar

Couto, E. K. N. N. do. (2021). Os tempos/modos verbais na linguagem da região de Major Porto (MG). Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 7(3), 81–93. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/41394

Edição

Seção

Artigos