Duplipensar o conceito surdo ou resignificar a concepção visual pelas lentes da ecolinguística
Palavras-chave:
Língua de Sinais. Surdo. Visual. Meio ambiente linguístico. Inclusão.Resumo
Esta pesquisa discute a concepção histórica do termo “surdo” e apresenta a simbiose sujeito-língua como indivíduo não marcado pela deficiência, mas pela língua, sendo esta VISUAL. Concepções bakhtinianas corroboram no solo fértil da ecolinguística num processo de germinação, onde sujeitos visuais lutam por acesso e permanência autônoma no meio ambiente ecológico de que fazem parte. O olhar do outro como marca preconceituosa em relação à língua de sinais mumifica as concepções aristotélicas e envenenam o sujeito no reconhecimento da diferença como espelho da normalidade. Registram-se as marcas históricas das línguas de sinais como parasitas e/ou competidoras e não como epífitas e/ou simbióticas.
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