Ópera coreográfica: experiência e possibilidades para dramaturgias do corpo

Autori

  • Paulo Maron Universidade de São Paulo
  • Diósnio Machado Neto Universidade de São Paulo
  • Marília Velardi Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8664

Parole chiave:

Ópera; ópera coreográfica; corpo; dança; canto lírico.

Abstract

Esse artigo discorre sobre a ideia de Ópera coreográfica como prática artística presente no escopo das dramaturgias do corpo e, para isso, partimos das reflexões suscitadas pelas montagens coreográficas de óperas realizadas por diversos coreógrafos para, posteriormente, trazermos as posições do historiador e crítico David Levin e algumas posições de Meyerhold sobre a encenação e a performance em ópera. Como mediadora
dessas reflexões, trazemos nossa experiência na concepção e apresentação da nossa 145 versão coreográfica para a ópera Prometheus, de Gabriel Fauré, encenada e apresentada na cidade de São Paulo por uma companhia independente de ópera-laboratório. 

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

Paulo Maron, Universidade de São Paulo

(Diretor da companhia NUO-Ópera Laboratório; Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA-USP);

Diósnio Machado Neto, Universidade de São Paulo

coordenador do Laboratório de Musicologia da USP-LAMUS);

Marília Velardi, Universidade de São Paulo

EACH-USP; coordenadora do Grupo de Estudos em Corpo e Arte-ECOAR.

Riferimenti bibliografici

ARMITAGE, M. Martha Graham: the early years. Los Angeles: Da Cappo Paperback, 1978.

BOCCANEGRA, S. A tremendous Tannhäuser led the way in Daniel Barenboim’s whirlwind Staatsoper Festival in Berlim. The Guardian (Classical Music: the observer). Disponível em: http://www.theguardian.com/music/2014/apr/20/tannhauser--berlin-staatsoper-barenboim-review-simon-boccanegra-domingo (Acessado em27/03/2016).

CARNEGY, P. Wagner and the Art of the Theatre. Yale: Yale University Press, 2006.

DUDEQUE, N. O Drama Wagneriano e o papel de Adolphe Appia em suas transforma- ções cênicas. Revista Científica /FAP, p.1-16, Curitiba, v.4, n.1, 2009.

HOROSKO, M. Martha Graham: the evolution of her dance, theory and training. Gainesville: University Press of Florida, 2002.

LEVIN,D.(Edit.) Opera throught other eyes. Stanford: Stanford University Press, 1994.

LEVIN,D. Choreographer’s Opera? Bodies, Voices, and Meaning in Pina Bausch’s Production of Gluck’s ‘Orpheus and Eurydice’. Vídeo disponível em http://www.vimeoinfo.com/video/45141609/david-levin-choreographers-opera-bodies-voice (Acessado em 02/04/2026).

MORRIS,C. Figaro Dances, Opera Dances: Response to Rebecca Schneider. The OperaQuarterly. pp. 170”“175, Vol. 31, No. 3, 2014.

PHILLIPS, E. R Gabriel Fauré: a guide to research (2nded.). London: Routledge, 2011.

PICON-VALLIN, B. Meyerhold. São Paulo: Perspectiva, 2013.

ROBINSON, H. Love for Three Operas: The Collaboration of Vsevolod Meyerhold and Sergei Prokofiev. The Russian Review. pp. 287-304, Vol. 45, No. 3, 1986.

SCHNEIDER, R. Gesture to Opera: Yinka Shonibare’s Un ballo in maschera. The Opera Quarterly. pp. 155”“169, Vol. 31, No. 3, 2015.

SCHWARTZ, A. Medium Specificity: Response to Rebecca Schneider. The Opera Quarterly. Vol. 31, No. 3, pp.176”“18, 2014.

WAGNER,R. Opera and Drama (translated by W.Ashton Ellis). Nebraska: University of Nebraska Press, 1995.

WALTZ,S. Entwicklung der Choreographischen Oper (The Development of the Choreographic Opera). Disponível em http://www.sashawaltz.de/wp-content/uploads/Choreographische_Oper.pdf (Acessado em 27/03/2016).

YAARI,N. Myth into Dance: Martha Graham’s Interpretation of the Classical Tradition. International Journal of the Classical Tradition, pp. 221-242, Vol. 10, No. 2, 2003.

##submission.downloads##

Pubblicato

2016-12-28

Come citare

Maron, P., Machado Neto, D., & Velardi, M. (2016). Ópera coreográfica: experiência e possibilidades para dramaturgias do corpo. Dramaturgias, 1(2-3). https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8664