Dossiê entre mídias: Dramaturgia e Tradução. A narração oral de Guimarães Rosa: do papel para a voz

Autores/as

  • Maria Elisa Pereira de Almeida Grupo Miguilim de Cordisburgo

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias22.48355

Palabras clave:

Literatura, Narração oral, Oralidade, Guimarães Rosa, Dramaturgia.

Resumen

Para meschonnic (1989), a literatura é, por excelência, morada da oralidade, fluxo iluminador de sentido. Em zumthor (2014), vemos que, mesmo em leitura silen- ciosa, o texto literário é performático, provocando reações diversas em nosso corpo. O grupo miguilim (cordisburgo/mg) há 25 anos forma jovens para a arte da narração oral de textos de guimarães rosa. As narradoras diretoras do grupo atuam também como dramaturgas, produzindo as versões dos textos rosianos que são levados à cena da narração oral por meio do procedimento dramatúrgi- co que denominaram recorte. Ainda que o recorte implique em uma interferên- cia menor no texto original, ele não deixa de ser fruto de escolha pessoal, como acontece em qualquer outra dramaturgia.

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Biografía del autor/a

Maria Elisa Pereira de Almeida, Grupo Miguilim de Cordisburgo

Narradora oral especializada em literatura; Co-diretora do Grupo Miguilim de Cordisburgo;
Doutora em Artes pelo PPG-Artes/UFMG

Citas

ALMEIDA, Maria Elisa. O acontecimento da narração oral de Guimarães Rosa: o Grupo Miguilim de Cordisburgo (MG). Mariana Lima Muniz (orientadora). Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Belas Artes, 2020.

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Publicado

2023-05-16

Cómo citar

Almeida, M. E. P. de. (2023). Dossiê entre mídias: Dramaturgia e Tradução. A narração oral de Guimarães Rosa: do papel para a voz. Dramaturgias, (22), 82–94. https://doi.org/10.26512/dramaturgias22.48355