Design em Tecnologia Assistiva: esgrima paralímpica
Mots-clés :
Design. Tecnologia assistiva. Esgrima em cadeira de rodas. Esportes paralímpicos. Fixador servo-assistido.Résumé
Este artigo apresenta a concepção, design, construção e validação de um novo produto assistivo para a prática esportiva adaptada com o objetivo de oferecer maior independência e segurança aos esgrimistas paralímpicos, contribuindo para sua efetiva inclusão social através do esporte. O fixador servo-assistido para Esgrima em Cadeira de Rodas é um exemplo da abordagem simbiogênica aplicada à interface entre a realidade orgânica e inorgânica mediada por tecnologias assistivas que visam suprir ou ampliar as funcionalidades orgânicas deficitárias. A Esgrima em Cadeira de Rodas é um esporte paralímpico cuja compreensão exige aprofundamento de suas singularidades, necessitando de uma abordagem que integre diferentes áreas do conhecimento em prol dos atletas que possuem a menor capacidade funcional entre as categorias desta modalidade. O objetivo deste trabalho de pesquisa é ampliar a independência e propiciar uma prática mais segura deste esporte através do desenvolvimento e construção do fixador servo-assistido que pode ser acionado pelo próprio atleta. Este produto assistivo, se comparado aos existentes, oferece ao atleta maior autonomia e segurança durante os combates, bem como permite a redução do custo operacional das competições por dispensar auxiliares de pista para fixação e regulagem das cadeiras de rodas que demandam elevado tempo e possibilitam a ocorrência de lesões nos atletas caso ocorra o afrouxamento dos dispositivos de fixação. Os testes funcionais do fixador servo-assistido, envolvendo avaliação física e desempenho esportivo, estão sendo desenvolvidos, permitindo o redesenho e aperfeiçoamento deste produto assistivo.
Téléchargements
Références
BUCHHOLZ AC, MCGILLIVRAY CF, PENCHARZ PB. Differences in resting metabolic rate between paraplegic and ablebodied subjects are explained by differences in body composition. Am J Clin Nutr. 2003; 77:371”“8
HYUN S et al. Body mass index and pressure ulcers: improved predictability of pressure ulcers in intensive care patients. Am J Crit Care. 2014; 23(6):494-501
AUTHIER EL et al. A sports wheelchair for low-income countries, Disability and Rehabilitation, v. 29, issue 11-12, p. 963-967, 2007, DOI: 10.1080/09638280701240714
BURKETT B. Technology in Paralympic sport: performance enhancement or essential for performance? Br J Sports Med 2010;44:215-220 doi: 10.1136/bjsm: 2009.067249
COWAN RE et al. Recent trends in assistive technology for mobility, Journal of NeuroEngineering and Rehabilitation, 2012, 9:20, doi 10.1186/1743-0003-9-20
REINKENSMEYER DJ, BONINGER ML. Technologies and combination therapies for enhancing movement training for people with a disability. J Neuroeng Rehab 2011
BRUGGEMAN GP et al. Biomechanics of double transtibial amputee sprinting using dedicated sprint prostheses. Sports Technol, 2009, 4”“5:220-227
KRAM R et al. Counterpoint: artificial legs do not make artificially fast running speeds possible. J Appl Physiol, 2010, 108(4):1012-1014.10.1152/ japplphysiol. 01238.2009a
LIMA G. Nômades de Pedra: teoria da sociedade simbiogênica, Porto Alegre: Escritos, 2005
MORAES D. Limites do Design, São Paulo: Studio Nobel, 1999
GEDDES NB. Horizons, Boston, Little, Brown and Company, 1932
DREYFUSS, H. Designing for People, New York, Allworth Press, 2012
BERSCH RCR et al. Fatores Humanos em TA Uma análise de Fatores críticos em Prestação de Serviços. Plurais: Revista Multidisciplinar da UNEB, v. 1, p. 132-152, 2010
PRATT DJ. Some aspects of modern orthotics, Physiological Measurement, 15, 1”“27, 1994
TEIXEIRA E. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física, São Paulo: Roca, 2003
PAVANI RM. Esporte, Tecnologia e Inclusão: o caso da modalidade de esgrima adaptada para atletas cadeirantes. FIEP Bulletin. Journal of the International of Physical Education. v. 81- Special Edition, Foz do Iguaçu, Paraná, 2011
KLEIJN-DE VRANKRIJKER MW. Classification of technical aids for persons with disabilities: neighbour or member of the family. Meeting of heads of WHO collaborating centres for the classification of diseases. Brisbane, Australia, 2002
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9999:2011 - Assistive products for persons with disability ”“ Classification an terminology. Disponível em Acesso em 25/09/2016
BRASIL ”“ Decreto 5296/2004. Disponível em Acesso em 25/09/2016
CARVALHO JA. Amputações de membros inferiores: na busca da plena reabilitação, 1 ed, São Paulo: Editora Manole, 1999
BRUINS M et al. Vocational reintegration after a lower limb amputation: a qualitative study. Prosthet Orthot Int, 2003
MAJOR RH. A History of Medicine. Springfield, III, Charles C. Thomas, v. 1, p. 67, 1945
Shufeldt, R. W. Improvements in Artificial Limbs Since the Civil War - As Seen in Examples in the Army Medical Museum. Medical Reviews 24, p. 643-649, Nov. 1918
American Academy of Orthopaedic Surgeons: Orthopaedic Appliances Atlas: Artificial Limbs: A Consideration of Aids Employed in in the Practice of Orthopaedic Surgery. Ann Arbor, Mich, J.W. Edwards, 1960, Vol. 2, pp. 2, 3, 5, 10.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT - Dossiê Técnico - Cadeiras de rodas, São Paulo, 2015. Disponível em Acesso em 25/09/2016
NAZARETH VL. Esgrima em Cadeira de Rodas: pedagogia de ensino a partir das dimensões e contexto da modalidade. Tese, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, São Paulo, 2009
MARGULIS L. O Planeta Simbiótico: nova perspectiva da evolução. Rio de Janeiro: Rocco, 2001
ARAÚJO PF. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, INDESP, 1998
ALENCAR B. Paraolimpíadas - O Brasil no pódio. Rio de Janeiro: Comitê Paraolímpico Brasileiro, 1996
GUTTMANN L. Lesionados medulares: tratamiento global e investigación. Barcelona: Editorial JIMS, 1981
ADAMS RC et. al. Jogos, esportes e exercícios para o deficiente Físico, 3 ed, São Paulo: Manole, 1985
MARTÍNEZ AV. Esgrima en silla de ruedas. In: Comitê Olímpico Español. Deportes para minusválidos físicos, psíquicos y sensoriales. Madrid: Carácter, p.196-203, 1994.
ARKAYEV VA. La esgrima. Habana: Pueblo y Educación, 1991. Disponível em Acesso em 25/09/2016
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO - CBP ”“ Esgrima em Cadeira de Rodas. Disponível em Acesso em 25/09/2016
INTERNATIONAL WHEELCHAIR FENCING - IWF - Rules for Competition. Book 1, Book 3 - Technical Rules. Version: March 20ᵗᵸ, 2011
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ESGRIMA ”“ FIE - Disponível em Acesso em 25/09/2016
INTERNATIONAL WHEELCHAIR & AMPUTEE SPORT FEDERATION - IWAS - Disponível em Acesso em 25/09/2016
BARBIER R. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro, 2002
YIN RK. Estudos de caso: planejamento e métodos, 3 ed, Porto Alegre: Bookman, 2005
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI - Disponível em Acesso em 25/09/2016
EUROPEAN PATENT OFFICE - EPO - Disponível em < http://www.epo.org > Acesso em 25/09/2016
UNITED STATES PATENT and TRADEMARK OFFICE - USPTO - Disponível em Acesso em 25/09/2016
ROZENFELD H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos. Uma referência para a melhoria do processo. 1 ed, São Paulo: Editora Saraiva, 2006
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - Microdados do Censo Demográfico de 2000. Rio de Janeiro: Diretoria de Pesquisa, IBGE-RJ, 2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - Cartilha do Censo 2010. Pessoas com Deficiência. Disponível em
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Declaração de Direito Autoral
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
