NO EMBARALHAMENTO COM EXU

Autores

  • Luisa Damasceno

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v4i1.16210

Resumo

RESUMO: Como dialogar com um sem número de exu (s)? Exu modifica-se a depender de quem narra suas histórias. Não se apresenta de forma única, é aberto a várias versões. Se faz nas singularidades dos contextos em que se apresenta. É rizomático: composição de matérias heterogêneas, atravessado por muitas linhas de intensidade. Brinco com ele aqui, a partir de um pensamento andarilho, dando lugar a múltiplas verdades que não se coadunam com o uno e o idêntico a si mesmo. Navego com exu no embaralhamento dessas verdades, na pluralidade das vozes em que o real é inesgotável.
PALAVRAS-CHAVE: exu; religiões afro-brasileiras; multiplicidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMADO, Jorge. Bahia de todos os santos: Guias de Ruas e Mistério. Rio de janeiro: Record, 1981.

ANJOS, José Carlos. A Filosofia Política da Religiosidade Afro-Brasileira como Patrimônio Cultural Africano. Debates do NER, Porto Alegre, ano 9, n.13, p. 77-96, jan/jun. 2008.

BASSI, Francesca; TAVARES, Fátima. Para além da eficácia simbólica: estudos em ritual, religião e saúde. Salvador: EDUFBA, 2013.

BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli& Cia. Ltda, 1989.

CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1977.

CAPONE, Stefania. A busca da África no Brasil: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas/Contracapa, 2004.

COELHO, L; TRINDADE, L. Exu: O Homem e o Mito: estudos de Antropologia Psicológica. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. 1995. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1 [tradução de Aurélio Guerra e Célia Pinto Costa]. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2012.

____. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol.4 [tradução de Suely Rolnik]. Rio de janeiro: Ed.34,

FERNANDES, Alexandre de Oliveira. Axé: apontamentos para uma a-tese sobre Exu que jamais (se) escreverá ”“ Rio de Janeiro/Rio de Janeiro. 2015. 344 f. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura) ”“ Programa de Pós- Graduação em Ciência da Literatura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

FERREIRA, Flávia Turino. Rizoma: um método para as redes? Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v.4, n.1, março, p. 28-40, 2008.

DasQuestões,n#4, ago/set 2016



GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: ditora 34, 2001.

GOLDMAN, Márcio. Formas do saber e Modos do Ser: observações sobre multiplicidade e ontologia no candomblé. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 102 ”“ 120, 2005.

____. Histórias, devires e fetiches das religiões afro-brasileiras: ensaio de simetrização antropológica. Análise social, Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, v. XLIV, p. 105-137. 2008

LODY, Raul Giovanni da Motta. O povo de santo: religião, história e cultura dos orixás, voduns, inquices e caboclos. Rio de Janeiro: Pallas, 1995.

PRANDI, Reginaldo. Exu, de mensageiro a diabo: Sincretismo católico e demonização do orixá Exu.Revista USP, São Paulo, 2001, n.50, junho/agosto, p.46- 63.

RABELO, Miriam. Entre a Casa e a Roça: trajetórias de socialização no Candomblé de habitantes de bairros populares de Salvador. Revista Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 2008, n.1, v.28, p. 176-205.

RAMOS, Artur. As culturas negras no novo mundo. 3. ed. São Paulo: Nacional, 1979. (Coleção Brasiliana, 249).

RODRIGUES, Raimundo Nina. O Animismo Fetichista dos Negros Bahianos. Bahia: s/e, 1935.

SANTOS, Juana Elbein. Os Nagô e a Morte. Editora Vozes, 1986.

SILVA, Vagner Gonçalves. Exu do Brasil: tropos de uma identidade afro-brasileira

nos trópicos. Revista de Antropologia, São Paulo, USP,2012, n.2, v.55, p. 1085 ”“ 1114.

VERGER, Pierre. Notas sobre o culto aos Orixás e Voduns. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.

Downloads

Publicado

2016-09-27

Como Citar

DAMASCENO, Luisa. NO EMBARALHAMENTO COM EXU. Das Questões, [S. l.], v. 4, n. 1, 2016. DOI: 10.26512/dasquestoes.v4i1.16210. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/16210. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos