SÁ, Guilherme José da Silva e. 2013. No mesmo galho: antropologia de coletivos humanos e animais. Rio de Janeiro: 7 Letras. 244 pp.

Autores

  • Rafaella Eloy de Novaes

Palavras-chave:

antropologia de coletivos humanos e animais, relações intersubjetivas, experiência etnográfica, primatas

Resumo

Por que relações intersubjetivas são, por vezes, aviltadas nas práticas científicas? Como narrar sobre relações intersubjetivas sem considerar aquelas que ocorrem no desenrolar de um estudo etnográfico? O grande aporte deste livro é a apresentação das relações intersubjetivas que se estabelecem em uma experiência etnográfica de observação por parte de um antropólogo de primatólogos observadores de primatas denominados muriquis. Os muriquis ou mono-carvoeiros são uma espécie de primata ameaçados de extinção, que habitam os 890 hectares de Mata Atlântica preservada no interior do estado de Minas Gerais, no Brasil. As relações intersubjetivas, aqui apresentadas, superam os padrões cientificistas fundamentados no distanciamento entre “sujeito” e “objeto” que parece não mais dar conta da realidade. “O condicionante agora é a capacidade do pesquisador de se mimetizar no contexto intersubjetivo, e não apenas camuflar-se na paisagem contando não ser percebido pelos seus interlocutores não humanos” (:148).

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Referências

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2005 [1990]. “Ser afetado”. Tradução de Paula de Siqueira Lopes. Cadernos de Campo, 13:155-161.
GEERTZ, Clifford. 2012. O saber local: novos ensaios em Antropologia Interpretativa. Rio de Janeiro: Vozes.
SÁ, Guilherme José da Silva e. 2010. “Estar ciente e fazer ciência: sobre encontros e transformações”. Campos ”“ Revista de Antropologia Social, 10 (1): 29-44.
______. 2005. “‘Meus macacos são vocês’: Um antropólogo seguindo primatólogos em campo”. Revista Anthropológicas, 16 (2): 41-66.

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Publicado

2018-02-19

Como Citar

Novaes, Rafaella Eloy de. 2018. “SÁ, Guilherme José Da Silva E. 2013. No Mesmo Galho: Antropologia De Coletivos Humanos E Animais. Rio De Janeiro: 7 Letras. 244 Pp”. Anuário Antropológico 38 (2):277-81. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6867.