Carmosa e seu vaqueiro

um caso familiar no sertão

Autores

  • Francisca Isabel Vieira Keller

Palavras-chave:

Antropologia, sociedades rurais

Resumo

Os trabalhos de geógrafos e mais recentemente de antropólogos1 sobre frentes de expansão no Brasil caracterizam a região de frente em termos das modificações ecológicas, das transformações nas atividades econômicas, na posse e uso da terra e nas relações de trabalho, detendo-se mais ora num, ora noutro desses aspectos. No entanto, duas ordens de críticas merecem comentários:

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRED, J. Capistrano de. Capítulos de história colonial (1500-1800), 5.a edição. Sociedade Capistrano de Abreu, Livraria Briguet. 1969.
-------------------. Caminhos antigos e povoamento do Brasil, 2.a edição. Sociedade Capistraro de Abreu, Livraria Briguet, 1960.
ANÔNIMO. Roteiro do Maranhão e Goiaz pelp. Capitania do Piauhi. Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, tomo LXII, parte I, 1900. p. 60-61.
BARTH, Frederik. (Ed.), Ethnic groups and boundaries. London, George Allen & Unwin, (1970).
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. A Noção de “Colonialismo Interno” na Etnologia. Tempo Brasileiro, ano IV:8, 1966. -------------------. Problemas e hipóteses relativos à fricção interétnica: sugestões para uma metologia. Revista do Instituto de Ciencias Sociais, 4: 1, 1967.
-------------------. Identidad étnica, identificación y manipulação, América Indígena, v. X X X I : 4, octubre 1971, p 923-953 -------------------. Identidad, étnica e estrutura social. Livraria Pioneira Editora 1976).
CARVALHO, Carlota de. O Sertão. Rio de Janeiro, Empresa Editora de Obres Scientíficas e Literárias, 1924. CARVALHO FRANCO, Maria Sylvia. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo, Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de São Paulo, 1969.
CASANOVA, Pablo Gonzales. Sociologia de la explotación. México, Siglo Veínteuno, Editores S.A. (1969). CHAYANOV, A. V. The theory of peasant economy. Homewood. Illinois, American Economic Association, 1966 (D. Thorner, B. Kerblay, R. F. Smith, eds.)
DALTON, George. (Ed.). Tribal and Peasant Economies. Garden City, New York, The Natural History Press, 1967. ENCICLOPÉDIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, v. XV, Rio de Janeiro, 1959. p. 230-231.
FOSTER. George. Interpersonal relations in peasant society. Homem Organization, v. 19:4, winter, 1960-61. p. 174-184.
FRANKENBERG, Ronald. British Community Studies: Problems of Synthesis. The Social Anthropology o f Complex Societies, Tavistock Publications A.S.A. Monographs n.° 4. p. 123-155 (Banton. M. ed.). GAIOSO. Raimundo José de Souza. Compêndio históríco-político dos princípios da lavoura do Maranhão. Coleção São Luiz I, SUDEMA, Maranhão, 1970.
GOODENOUGH, Ward. Rethinking “Status” and "Role” : Toward a General Model Of The Cultural Organization of Social Relationships. The relevance of models for soc:al Anthropology, Tavistock Publications, A.S.A. Monographs, n.° 1. p. 1-24. (Banton, M. ed.). I .B .G.E. Censo Demográfico: Maranhão ”” VIII Recenseamento Geral, 1970, v. I, tomo V. -------------------. VIII Recenseamento Geral do Brasil, 1970.
------------------- . Sinopse Preliminar do Centro Demográfico, VIII Recenseamento Geral, 1970, Maranhão. JACKSON, J. A., (ed.). Migration. Cambridge, The University Press, 1969.
KACTSKY, Karl. A questão agrária. Rio de Janeiro, Gráfica Editora Laemmert S .A ., 1968.
LENINE, V. Le développement du capitalisme en Russie. Paris, Editions Sociales.
MARX, Karl. he Capital. Paris, Editions Sociales, (1950) (Livre deuxième, tome second; livre premier, tome troisième). MEIRELES, Mario N. História do Maranhão. D.A.S .P ., Serviço de Documentação, 1960.
MON.BEIG. Pierre. Pionniers et planteurs. Paris, Livrarie Armand Colin.
MOREIRA NETTO, Carlos. A cultura pastoril do pau d’arcO, Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Série AntropolCg»: 10, março 1960.
MORAES BARROS. Edelvira Marques de. Eu, Imperatrizi Imperatriz, Maranhão, 1972.
PACHECO, D. Felipe Conduru. História eclesiástico, do Maranhão. S.E.N.E.C., Departamento de Cultura, Maranhão, 1969.
PARK, Robert. Human migration and the marginal man. The American Journal of Sociology, v. XXXIII, may 1928, p. 88-93.
PRADO, JR., Caio. História econômica do Brasil. São Pgmlo, Editora Brasiliense, 1969. ' / ' PRADO JR.; ECHEVERRIA et alii. A agricultura subdesenvolvida. Coleção Caminhos Brasileiros, 2, Petrópolis, Vozes, 1969. OLIVEIROS, Jerónimo de. História do comércio do Maranhão 1612-1895. Publicação Comemorativa da passagem do I Centenário da Fundação da Comissão dr. Praça, São Luiz, 1954, 3 v.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Coronelismo numa Interpretação Sociológica. In: História geral da civilização brasileira, Tomo III: O Brasil Republicano, v. I. São Paulo, Difel. 1975, p. 153-192.
RIBEIRO, Francisco de Paula. Roteiro da viagem que fez o capitão Francisco de Paula Ribeiro às fronteiras da Capitania do Maranhão e da de Goyaz no anno de 1815 a serviço de S. M. Fidelissima. Revista Trimestral de História e Geografia, tomo X, 2.a ed., Rio de Janeiro. 1848, p. 5-80.
RICARDO, Cassiano. Marcha para Oeste. Rio de Janeiro, Editora da Universidade de São Paulo, Livraria José Olympio Editora, 1970, 2 v. SHANIN, Theodor. (Ed.). Peasants and peasant societies. Penguin Books, 1971.
SOARES, Maria Therezinha de Segadas. Alguns Aspectos da evolução econômica do Maranhão no século XX. Boletim Geográfico, ano XV: 139, julho-agosto de 1957, p. 444-458.
STAVENHAGEN, Rodolfo. Essai comparatif sur les classes sociales rurales et la stratification dans quelques pays sous-developpés, these de 3ème cycle, Université de Paris, 1954. SUDEMA ”” Departamento Estadual de Estatística, Pesquisa Agrícola Piloto, 1967-68: Pesquisa do Setor Primário, ano 1967-68.
------------------- . Pesquisa sobre orçamentos familiares (POF) em 12 municípios do Interior do Estado do Maranhão.
------------------- . Departamento Estadual de Estatística ”” Anuário Estatístico do Maranhão, 1968. TAYLOR, G. R. (Ed.). The turner thesis concerning the role of the frontier in American history, third edition. London. D. C. Heath and Company, 1972. TURNER, Victor. Schism and continuity in an african society. Manchester University Press, 1964.
------------------- . Dramas, fields and metaphors: symbolic action in human society, Ithaca, Cornell University Press, 1974. VALVERDE, Orlando. Geografia Econômica e Social do Babaçu no Meio Norte. Revista Brasileira de Geografia, ano XIX: 4, p. 281-314.
-------------------. A Rodovia Belém-Brasüia. Rio de Janeiro, I .B .G .E ., 1967. VELHO. Otávio Guilherme. Frentes de expansão e estrutura ax/rária. Rio de Janeiro, Zahar Editores. 1972.
WARD, Bárbara. Cash or Credit Crops? An Examination of some Implications of Peasant Commercial Production with Special Reference to the Multiplicity of Tradders and Middlemen. Peasant Society ”” A Reader. Little Brown and Co. (Potter, Diaz and Foster, eds.). WAIBEL, Leo H. As zonas pioneiras do Brasil. Revista Brasileira de Geografía, ano XVH:4, out.-dez. de 1955, p. 389-417.
WOLF, Eric. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1970.
WYMAN, Walter, & KROEBER, Clifton B. (Eds.). The frontier in perspective. The University of Wisconsin Press, 1965.

Downloads

Publicado

2018-01-11

Como Citar

Keller, Francisca Isabel Vieira. 2018. “Carmosa E Seu Vaqueiro: Um Caso Familiar No sertão”. Anuário Antropológico 1 (1):39-70. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/5968.