Autonomia em saúde indígena

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Auteurs-es

  • Carla Costa Teixeira

DOI :

https://doi.org/10.4000/aa.789

Mots-clés :

Saúde Indígena, Autonomia, Cidadania, Antropologia da Saúde e da Política, Brasil

Résumé

Através do escrutínio das Conferências Nacionais de Saúde Indígena o artigo mapeia os diferentes sentidos da autonomia enquanto uma ideia valor que surge no campo da saúde indígena como consensual entre todos os sujeitos que o compõem. Logra por tal procedimento propor um contínuo semântico no qual as estratégias políticas operam deslocamentos e combinações contextualizadas entre a autonomia indígena entendida como (i) irredutibilidade da diferença; (ii) parceria e participação protagonista; (iii) e controle da gestão em saúde indígena nos termos de decisão e supervisão do processo. Não se observando como prioridade até o momento o controle direto da gestão da saúde indígena, o eixo de ação dos povos indígenas em saúde no Brasil, diferente do que vem ocorrendo no Canadá, tem sido o da cidadania e não o do autogoverno. Contribuir para a compreensão dos limites e possibilidades desta trajetória na saúde indígena brasileira é ambição maior destas reflexões que, ao final, trazem considerações sobre o principal mecanismo de exercício de cidadania indígena (e não indígena) no campo da saúde pública, ou seja, sobre o “controle social” e sua ambivalência no manejo das categorias de “usuários” e “representantes” indígenas.

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Publié-e

2018-02-23

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Teixeira, Carla Costa. 2018. « Autonomia Em Saúde indígena: Sobre O Que Estamos Falando? ». Anuário Antropológico 35 (1). https://doi.org/10.4000/aa.789.