Os muitos fôlegos do indigenismo
Mots-clés :
Antropologia, CríticaRésumé
É sempre instrutivo confrontar a materialidade de um livro, as rotinas bem seqüenciadas que comandam o contato com ele, com as diferentes leituras daí provenientes. A interpretação sugerida pelo autor, através dos prefácios, as apresentações feitas por outros, as orelhas de responsabilidade dos editores ”” tudo isso compõe um primeiro (e nem sempre homogêneo) universo de significação, ao quaí vêm sobrepor-se os leitores privilegiados (críticos, comentadores, e resenhadores. . . ) que, ao buscar aprofundar certos aspectos, vêm a desenvolver linhas de interpretação raramente coincidentes. Expostos tanto à avaliação difusa de cada leitor quanto a novas releituras de outros autores (ou ainda ao questionamento de interpretações divergentes), tais esforços críticos têm uma instabilidade e uma fragilidade muito maior que o próprio texto.
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(c) Tous droits réservés Anuário Antropológico 1982
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