Trajetórias juvenis

processos de autonomização de jovens cariocas e desigualdades sociais

Autores/as

  • Clarice Peixoto

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.823

Palabras clave:

Trajetórias juvenis, segregação espacial & juventude, processos de autonomização familiar

Resumen

Este artigo compara as trajetórias de jovens estudantes das camadas populares e médias do Rio de Janeiro, visando entender os processos de autonomia parental. Para a maioria deles, os estudos universitários estão associados à conquista de independência financeira familiar, mas para alguns é a possibilidade de uma ascensão social. Dentre as enormes dificuldades que enfrentam para se manter nas universidades, as principais são: a) o déficit escolar em relação aos jovens das camadas médias e superiores, o que leva a uma enorme defasagem na aprendizagem; b) as universidades públicas ficam longe de seus domicílios e o custo dos transportes é muito alto; c) as condições de moradia são precárias e eles não têm meios para comprar livros, sendo algumas bibliotecas precárias. Apesar das dificuldades de acesso ao sistema universitário, ele ainda é considerado um dos principais meios para se obter melhor inserção no mercado de trabalho. Contudo, muitos são os jovens que procuram outras formações de nível técnico, artístico ou esportivo. Analisaremos as diferentes estratégias desses jovens para continuarem os estudos e construírem a autonomia e a independência financeira.

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Publicado

2018-02-23

Cómo citar

Peixoto, Clarice. 2018. «Trajetórias Juvenis: Processos De autonomização De Jovens Cariocas E Desigualdades Sociais». Anuário Antropológico 35 (1):175-98. https://doi.org/10.4000/aa.823.