Assimilados, régulos, Homens Novos, moçambicanos genuínos

a persistência da exclusão em Moçambique

Autores/as

  • Albert Farré

Palabras clave:

colonialismo, cidadania, democracia, Frelimo, moçambicanidade

Resumen

Independentemente do regime político, a exclusão social tem sido uma constante em Moçambique. O artigo propõe uma análise das categorias sociais desenvolvidas pelo colonialismo português nos inícios do século XX, e do seu percurso através dos diferentes debates e projetos políticos que os moçambicanos viveram, tanto durante o período colonial como depois da independência. O artigo procura explicar por que categorias tipicamente coloniais, como régulo ou indígena, reapareceram nos debates de finais do século XX, em pleno processo de transição para a democracia e o capitalismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ADAM, Yussuf. 1993. “Mueda, 1917”“1990: resistência, colonialismo, libertação e desenvolvimento”. Arquivo, 14:9-103.
_______. 2006. Cooperativização na agricultura e relações de produção em Moçambique. Maputo: Promédia.
ADAM, Yussuf & GENTILI, Ana Maria. 1983. “O movimento dos Liguilanilu no Planalto de Mueda, 1957”“1962”. Estudos Moçambicanos, 4:41-75.
ALEXANDER, Jocelyn. 1997. “The local state in post-war Mozambique: political practice and ideas about authority”. Africa: Journal of The International African Institute, 67(1):1-26.
BORGES COELHO, João Paulo. 2010. O olho de Hertzog. Lisboa: Leya.
_______. 2012. “Tropas negras na guerra colonial em Moçambique”. In: Cláudia Castelo et al. (orgs.). Os Outros da colonização: ensaios sobre o colonialismo tardio em Moçambique. Lisboa: ICS. pp. 303-314.
BRITO, Luis de. 1988. “Un relecture necessaire: la genèse du parti-État FRELIMO”. Politique Africaine, 29:15-17.
_______. 2001. “O poder entre a utopia e a realidade”. In: António Sopa (ed.). Samora: homem do povo. Maputo: Maguezo. pp. 39-46.
_______. 2014. “Uma reflexão sobre o desafio da paz em Moçambique”. In: Sérgio Chichava et al. (orgs.). Desafios para Moçambique 2014. Maputo: IESE. pp. 23-39.
CABAÇO, José Luis. 2001. “O homem novo: breve itinerário de um projecto. In: António Sopa (ed.). Samora: homem do povo. Maputo: Maguezo. pp. 137-146.
_______. 2010. Moçambique: identidades, colonialismo e libertação. Maputo: Marimbique.
CABAÇO, José Luis. 2012. “Trabalho, colonialismo e pós-colonialismo em Moçambique”. In: Cláudia Castelo et al. (orgs.). Os Outros da colonização: ensaios sobre o colonialismo tardio em Moçambique. Lisboa: ICS. pp. 155-170.
CAHEN, Michel. 1985. “État et pouvoir populaire dans le Mozambique independant”. Politique Africaine, 19:36-60.
_______. 1988. “La crise du nationalisme”. Politique Africaine, 29:2-14.
_______. 2008. “À la recherche de la défaite: notes sur une certaine historiographie de la ‘révolution’ et de la ‘contre-révolution’ au Mozambique et sans doute ailleurs”. Politique Africaine, 112:161-181.
_______. 2010. “Moçambique: o fim da história… única. Trajectórias dos anticolonialismos em Moçambique”. Africana Studia, 15:195-240.
CASAL, Adolfo Y. 1988. “A crise de produção familiar e as aldeias comunais em Moçambique”. Revista Internacional de Estudos Africanos, 8-9:157-191.
_______. 1991. “Discurso socialista e camponeses africanos: legitimação políticaideológica da socialização rural em Moçambique (FRELIMO 1965”“1984)”. Revista Internacional de Estudos Africanos, 14-15:35-76.
CASTELO, Cláudia. 1999. “O modo português de estar no mundo”: o luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933”“1961). Porto: Afrontamento.
_______. 2004. “‘Um segundo Brasil ou um terceiro Portugal’: políticas de colonização branca da África Portuguesa”. Travessias, 4/5:155-180.
COISSORÓ, Narana. 1965. “O regime das terras em Moçambique”. In: V.V.A.A., Moçambique: curso de extensão universitária. Ano lectivo de 1964”“1965. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa/Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina. pp. 367-435.
CORRÊA, Sónia & HOMEM, Eduardo. 1977. Moçambique: primeiras Machambas. Rio de Janeiro: Margem.
CORREIA, Milton. 2015. “A formação social do Estado-Nação e a crítica pós-colonial: o surgimento da história crítica em Moçambique”. Outros Tempos, 12(19):93-117.
COVANE, Luis António. 2001. O trabalho migratório e a agricultura no Sul de Moçambique (1920”“1992). Maputo: Promédia.
CRUZ e SILVA, Teresa. 1990. “A ‘IV Região’ da Frelimo no Sul de Moçambique: Lourenço Marques 1964”“65”. Caderno de Estudos Africanos, 8:125-142.
_______. 1993. “Dois episódios da vida de Eduardo Mondlane, narrados por Pedro Demony”. Caderno de Estudos Africanos, 13:159-168.
_______. 1999. “A missão suíça em Moçambique e a formação da juventude: a experiência de Eduardo Mondlane (1930”“1961)”. Estudos Moçambicanos, 16:67-104.
_______. 2001. Igrejas protestantes e consciência política no sul de Moçambique: o caso da Missão Suíça (1930”“1974). Maputo: Promédia.
_______. 2004. “Identidade religiosa e construção da democracia em Moçambique: o caso da Igreja Metodista Unida de Moçambique”. Travessias, 4/5:223-235.
DINERMAN, Alice. 1994. “In search of Mozambique: the imaginings of Christian Geffray in La Cause des Armes au Mozambique. Anthropologie d’une Guerre Civile”. Journal of Southern African Studies, 20(4):569-586.
_______. 1999. “O surgimento dos antigos régulos como ‘chefes de produção’ na província de Nampula (1975-1987)”. Estudos Moçambicanos, 17:95-256.
_______. 2009. “Regarding totalities and escape hatches in Mozambican politics and Mozambican Studies”. Politique Africaine, 113:187-210.
DIREITO, Bárbara. 2013. “Land and colonialism in Mozambique policies and practice in Inhambane, c.1900”“c.1940”. Journal of Southern African Studies, 39(2):353-369.
FARRÉ, Albert. 2004. “O quebra-cabeças da legislação colonial: indígenas, portugueses e assimilados. Diferentes conceitos de pessoa em conflito (1901”“1961)”. IV Conferência Internacional de História de África, Maputo.
_______. 2005. Estat modern i llinatges locals a Moçambic: els discursos de la legitimitat en una història d’imatges distorsionades i expectatives incomplertes. Tese de Doutorado, Universidade de Barcelona.
_______. 2006. “El debate sobre las autoridades llamadas tradicionales en Mozambique”. Nova África, 18:75-85.
_______. 2008. “Vínculos de sangue e estruturas de papel: ritos e território na história de Quême (Inhambane)”. Análise Social, 43(2):393-418.
_______. 2010. “El poder y las autoridades tradicionales africanas”. Janus: Meio Século de Independências Africanas, (13):128-129.
_______. 2014a. “Os Frankensteins africanos: categorias que já foram coloniais”. Comunicação apresentada na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia.
FARRÉ, Albert. 2014b. “Regime de terras e cultivo de algodão em dois contextos coloniais: Uganda e Moçambique (1895”“1930)”. In: José Vicente Serrão, Bárbara Direito, Eugénia Rodrigues & Susana Münch Miranda (eds.). Property rights, land and territory in the European overseas empires. Lisbon: CEHC-IUL. pp. 245-254.
_______. 2015. “Las mujeres y el mito de la agricultura de subsistencia: de la exportación de alimentos a la dependencia alimentaria en el sur de Mozambique”. Cadernos de Estudos Africanos, 29:31-58.
FERREIRA DE ALMEIDA, Eugénio. 1957. Governo do distrito de Moçambique: relatório. Nampula, Lisboa: Agência Geral do Ultramar. 2 v.
FLORÊNCIO, Fernando. 2005. Ao encontro dos Mambos: autoridades tradicionais vaNdau e Estado em Moçambique. Lisboa: ICS.
FRANCISCO, António. 2003. “Reestruturação económica e desenvolvimento”. In: Boaventura de Sousa Santos & João Carlos Trindade (orgs.). Conflito e transformação social: uma paisagem das justiças em Moçambique. Porto: Afrontamento. pp. 141-178.
FRY, Peter. 2000. “Cultures of differences: the aftermath of Portuguese and British colonial policy in Southern Africa”. Social Anthropology, 8(2):117-143.
GANHÃO, Fernando. 2001. “Samora Machel: um relâmpago no céu”. In: António Sopa (ed.). Samora: homem do povo. Maputo: Maguezo. pp. 11-22.
GEFFRAY, Christian. 1990. La cause des armes au Mozambique. Paris: Karthala.
HARRIS, Marvin. 1959. “Labour emigration among the Mozambique Thonga: cultural and political factors”. Africa: Journal of the International African Institute, 29(1):50-66.
_______. 1960. “Labour emigration among the Mozambique Thonga: a reply to Sr. Rita-Ferreira”. Africa: Journal of the International African Institute, 30(3):243-345.
HARRISON, Graham. 1996. “Democracy in Mozambique: the significance of multyparty elections”. Review of African Political Economy, 67:19-35.
_______. 1998. “Marketing legitimacy in rural Mozambique: the case of Mecufi District, Northern Mozambique”. The Journal of Modern African Studies, 36(4):569-591.
HELGESSON, Alf. 2002. Church, state and people in Southern Mozambique: an historical study with special emphasis on Methodist developments in the Inhambane region. Uppsala: Studia Missionalia Uppsaliensia.
IGREJA, Victor. 2012. “Frelimo’s political ruling through violence and memory in postcolonial Mozambique”. Journal of Southern African Studies, 36(4):781-799.
_______. 2013. “Politics of memory, decentralization and recentralization in Mozambique”. Journal of Southern African Studies, 39(2):313-335.
JOÃO, Benedito Brito. 2000. Abdul Kamal e a história de Chiúre nos séculos XIX e XX: um estudo sobre as chefias tradicionais, as redes islâmicas e a colonização portuguesa. Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique. (Estudos, 17).
KARLSTRÖM, Mikael. 2004. “Modernity and its aspirants: modern community and developmental Eutopianism in Buganda”. Current Anthropology, 45(5):595-611.
KYED, Helena Maria & BUUR, Lars. 2006. “New sites of citizenship: recognition of traditional authority and group-based citizenship in Mozambique”. Journal of Southern African Studies, 32(3):563-581.
LEMOS, M. J. C. 1995. “Relações de Lourenço Marques com o Transvaal, antes e depois da ligação ferroviária”. Boletim do Arquivo Histórico de Moçambique, 17:87-124.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1971. El pensament selvage. Barcelona: Edicions 62.
LOFORTE, Luis. 2006. O advogado de Inhassungue. Lisboa: Quetzal.
LYRA, Maria de Lourdes Viana. 1994. A utopia do poderoso império: Portugal e Brasil: bastidores da política 1798”“1822. Rio de Janeiro: Sete Letras.
MACAGNO, Lorenzo. 2001. “O discurso colonial e a fabricação dos usos e costumes. António Enes e a ‘geração do 95’”. In: Peter Fry (org.). Moçambique: ensaios. Rio de Janeiro: UFRJ. pp 61-90.
_______. 2009. “Fragmentos de uma imaginação colonial”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24(70):17-35.
_______. 2012a. “Os ‘chineses’ da Beira, Moçambique: itinerários de uma dispersão”. In: Juliana Braz Dias & Andréa de Souza Lobo (orgs.). África em movimento. Brasília: ABA. 177-199.
_______. 2012b. “Franz Boas e Kamba Simango: epistolários de um diálogo etnográfico”. In: Wilson Trajano Filho (org.). Travessias antropológicas: estudos em contextos africanos. Brasília: ABA. pp. 127-158.
MACAMO, Elísio. 2014. “Cultura política e cidadania em Moçambique: uma relação conflituosa”. In: Sérgio Chichava et al. (orgs.). Desafios para Moçambique 2014. Maputo: IESE. pp. 41-60.
MAGODE, José (ed.). 1996. Moçambique: etnicidades, nacionalismo e o Estado. Transição inacabada. Maputo: CEEI.
MAMDANI, Mahmood. 1996. Citizen and subject: contemporary Africa and the legacy of late colonialism. Princeton.
______. 2000. “Indirect rule and the struggle for democracy: a response to Bridget O’Lauglin”. African Affairs, 99:43-46.
MARGARIDO, Alfredo. 1988. “Literature et nationalité”. Politique Africaine, 29:58-70.
MENESES, Maria Paula; FUMO, Joaquim; MBILANA, Guilherme & GOMES, Conceição. 2003. “As autoridades tradicionais no contexto do pluralismo jurídico”. In: Boaventura de Sousa Santos & João Carlos Trindade (orgs.). Conflito e transformação social: uma paisagem das justiças em Moçambique. Porto: Afrontamento. v. 2, pp. 341-420.
MONTEIRO, Fernando Amaro. 2014. Eu vivi a queda do império: factos e personagens verídicos. Lisboa: Letras Itinerantes.
MOREIRA, Adriano. 1960. Ensaios. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar. Estudos de Ciências Políticas e Sociais, 34.
MOREIRA, José. 1997. Os assimilados: João Albasini e as eleições, 1900”“1922. Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique. (Estudos, 11).
MOROSINI, Giusseppe. 1982/1983. “État, parti et nation dans le Mozambique independant”. Civilizations, 32/33:135-152.
MOSCA, João. 2012. “A genuinidade do menino Peter”. Semanário Savana, 13 jun. 2012. p. 7.
NEWITT, Malyn. 1997. História de Moçambique. Lisboa: Publicações Europa-América.
NGOENHA, Severino. 1993. Filosofia africana: das independências às liberdades. Maputo: Edições Paulistas.
O’LAUGHLIN, Bridget. 1992. “A base social da guerra em Moçambique”. Estudos Moçambicanos, 10:107-142.
_______. 2000. “Class and the customary: the ambiguous legacy of the indigenato in Mozambique”. African Affairs, 99:5-42.
OPELLO, Walter. 1975. “Pluralism and elite conflict in an Independence Movement: Frelimo in the 1960s”. Journal of Southern African Studies, 2(1):66-82.
PENVENNE, Jean Marie. 1989. “‘We are all Portuguese!’ Challenging the political economy of assimilation: Lourenço Marques 1870”“1933”. In: Leroy Vail (ed.). The creation of tribalism in Southern Africa. London: James Currey. pp. 255-289.
_______. 1996. “João dos Santos Albasini (1876”“1922): the contradictions of politics and identity in colonial Mozambique”. The Journal of African History, 37(3):419-464.
PINA CABRAL, João de. 2000. “Galvão na terra dos canibais: a constituição emocional do poder colonial”. Novos Estudos/CEBRAP, 57:124-140.
_______. 2002. “Dona Berta’s garden: reaching across the colonial boundary”. Etnográfica, 6(1):77-91.
_______. 2004. “Cisma e continuidade em Moçambique”. In: Clara Carvalho & João de Pina Cabral (orgs.). A persistência da história. Lisboa: ICS. pp. 375-392.
_______. 2005. “Rios e estações: solidariedades primárias e preteridade em Moçambique”. In: Manuel Villaverde Cabral, José Luis Garcia & Helena Jerónimo (orgs.). Razão, tempo e tecnologia: estudos em homenagem a Hermínio Martins. Lisboa: ICS. pp. 197-225.
RITA-FERREIRA, António. 1960. “Labour emigration among the Mozambique Thonga: comments on a study by Marvin Harris”. Africa: Journal of the International African Institute, 30(2):141-152.
_______. 1961. “Labour emigration among the Mozambique Thonga: comments on Marvin Harris’s Reply”. Africa: Journal of the International African Institute, 31(1):75-77.
SANSONE, Lívio. 2013. “Eduardo Mondlane e as ciências sociais”. In: Wilson Trajano Filho (org.). Travessias antropológicas: estudos em contextos africanos. Brasília: ABA. pp. 93-126.
SANTOS, Gonçalo Duro dos. 2005. A Escola de Antropologia de Coimbra 1885-1950. Lisboa: ICS.
SILVA, Calane da. 2007. “Rui de Noronha: o poeta-cronista da nossa ‘causa sagrada’”. In: António Sopa, Calane da Silva & Olga Iglésias Neves (orgs.). Rui de Noronha, Ao mata-bicho. Textos publicados no semanário O Brado Africano. Maputo: Texto Editores.
SIMÕES DO PAÇO, António (ed.). 2008. Os anos de Salazar, vol. 18. 1961: o ano de todos os perigos. Lisboa: PDA.
TEIXEIRA, José. 2004. “Ma-tuga no mato: os ‘portugueses’ em discursos rurais moçambicanos”. In: Clara Carvalho & João de Pina Cabral (orgs.). A persistência da história: passado e contemporaneidade em África. Lisboa: ICS. pp: 307-341.
THOMAZ, Omar Ribeiro. 2002. “‘Raça’, nação e status: a guerra e as ‘relações raciais’ em Moçambique”. Revista USP, 68:252-268. Disponível em: http://www.usp.br/ revistausp/68/19-omar-ribeiro.pdf. Acesso em: 23/03/2015.
THOMAZ, Omar Ribeiro. 2012. “Nem Rodésia nem Congo: Moçambique e os dias do fim das comunidades de origem europeia e asiática”. In: Cláudia Castelo et al. (orgs.). Os Outros da colonização: ensaios sobre o colonialismo tardio em Moçambique. Lisboa: ICS. pp. 315-340.
TOULMIN, Stephen. 2001. Cosmópolis: el trasfondo de la modernidad. Barcelona: Península.
TRAJANO FILHO, Wilson. 2004. “A constituição de um olhar fragilizado: notas sobre o colonialismo português em África”. In: Clara Carvalho & João de Pina Cabral (orgs.). A persistência da história: passado e contemporaneidade em África. Lisboa: ICS. pp. 21-59.
WEST, Harry G. 2008. “‘Governem-se vocês mesmos!’ Democracia e carnificina no Norte de Moçambique”. Análise Social, 43(2):347-368.
_______. 2009. Kupilikula: o poder e o invisível em Mueda, Moçambique. Lisboa: ICS.
ZAMPARONI, Valdemir. 2000. “Monhés, Baneanes, Chinas e Afro-Mahometanos: colonialismo e racismo em Lourenço Marques, Moçambique 1890”“1840”. Lusotopie: 191-222.
______. 2012. De escravo a cozinheiro: colonialismo e racismo em Moçambique. Salvador: Edufba-Ceao.

Publicado

2018-02-08

Cómo citar

Farré, Albert. 2018. «Assimilados, régulos, Homens Novos, moçambicanos genuínos: A Persistência Da exclusão Em Moçambique». Anuário Antropológico 40 (2):199-229. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6725.

Artículos similares

1 2 3 4 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.