“Eles não são idiotas”
Palavras-chave:
Antropologia, CríticaResumo
A afirmação acima, contida no livro de Luiz Eduardo Soares (1981:62),* expressa a percepção que o autor possui de um grupo de camponeses ”” e por extensão, do campesinato em geral ”” em suas relações com o sistema econômico dominante e seus agentes. Soares analisa a trajetória social de um grupo de descendentes de escravos cujos ancestrais receberam, em fins do século XIX, as terras onde trabalhavam. A importância do estudo desse grupo reside no fato de que o mesmo manteve até hoje a mesma forma de apropriação comunal da terra e uma identidade que lhe fornece a base ideológica das lutas e das manipulações desenvolvidas no sentido de preservar essa terra e de defendê-la contra as pressões que visam sua desintegração.
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Referências
WOORTMANN. E. F. Sitiantes e roceiros; a produção camponesa num contexto de pecuarização. Brasília, UnB, 1981. Dissertação de Mestrado.
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