ECOS DA MINHA ALMA CRIVADA DE RAÇAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i2.23585

Palavras-chave:

Mário de Andrade. Improviso do Mal da América. Identidade.

Resumo

O trabalho tem como objeto de estudo o poema Improviso do Mal da América (Fevereiro de 1928), de Mário de Andrade. Diante desse poema abordaremos a questão da construção da identidade brasileira. O poema apresenta essa busca fatigada por uma identidade não apenas do eu-lírico e de São Paulo, mas do Brasil como um todo. Neste trabalho abordaremos a construção poética numa perspectiva de conexões e contradições que emergem as relações de diversos povos, falas e cores. O eu-lírico no poema aponta a complexidade do fazer poético em torno da mistura e apagamento não apenas de povos dispostos no poema, mas da própria linguagem diversa na composição estética da condução imagética da historicidade que emerge o ser social. O poema será analisado de acordo com o embasamento teórico de João Luiz Lafetá e György Lukács que elucidarão questões referentes a estrutura narrativa que tem como projeto estético humanizador em sua potência transformadora e crítica.

Palavras-chave: Mário de Andrade. Improviso do Mal da América. Identidade.

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Biografia do Autor

Caroline Neres Andrade, UnB

Mestranda em Literatura e Práticas Sociais no Programa de Pós-graduação em Literatura (PósLit) pela Universidade de Brasília (2018-2020), no eixo de estudos em Crítica Literária Dialética, na área de Estudos literários, estética marxista e feminismos. Graduanda em Letras - Língua Francesa e Respectiva Literatura (Licenciatura) pela Universidade de Brasília (2019). Possui Licenciatura e Bacharelado em Letras - Língua Portuguesa e Respectiva Literatura pela Universidade de Brasília (2017/2019) e Licenciatura em Letras - Português do Brasil Como Segunda Língua pela Universidade de Brasília (2018). Possui experiência na área de Letras: Literatura e Linguística (Ensino e Aprendizagem de Português como Segunda Língua). Com ênfase em Literatura - Crítica Literária Dialética (materialismo histórico dialético) e Literatura Sociais Feministas. Participa do grupo de pesquisa: Literatura, Feminismos e Revolução, cadastrado no DGP/CNPq, desde 2012.

Referências

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Publicado

2020-03-26

Como Citar

ANDRADE, Caroline Neres. ECOS DA MINHA ALMA CRIVADA DE RAÇAS. Revista Água Viva, [S. l.], v. 5, n. 2, 2020. DOI: 10.26512/aguaviva.v5i2.23585. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/23585. Acesso em: 7 nov. 2024.