ECOS DA MINHA ALMA CRIVADA DE RAÇAS
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i2.23585Palabras clave:
Mário de Andrade. Improviso do Mal da América. Identidade.Resumen
O trabalho tem como objeto de estudo o poema Improviso do Mal da América (Fevereiro de 1928), de Mário de Andrade. Diante desse poema abordaremos a questão da construção da identidade brasileira. O poema apresenta essa busca fatigada por uma identidade não apenas do eu-lírico e de São Paulo, mas do Brasil como um todo. Neste trabalho abordaremos a construção poética numa perspectiva de conexões e contradições que emergem as relações de diversos povos, falas e cores. O eu-lírico no poema aponta a complexidade do fazer poético em torno da mistura e apagamento não apenas de povos dispostos no poema, mas da própria linguagem diversa na composição estética da condução imagética da historicidade que emerge o ser social. O poema será analisado de acordo com o embasamento teórico de João Luiz Lafetá e György Lukács que elucidarão questões referentes a estrutura narrativa que tem como projeto estético humanizador em sua potência transformadora e crítica.
Palavras-chave: Mário de Andrade. Improviso do Mal da América. Identidade.
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