AS MUDANÇAS DE PARADIGMA NA CRÍTICA DE LOLITA DE NABOKOV
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i3.31675Palabras clave:
Literatura. Crítica. Lolita. Nabokov.Resumen
Este estudo apresenta leituras teóricas feitas sobre o romance Lolita (1958), de Vladimir Nabokov ao longo da história de sua crítica. Mais especificamente, nosso objetivo foi demonstrar como ocorreu a quebra de paradigma teórico nas leituras do romance. Por volta da publicação da obra houve uma série de resenhas em jornais e revistas, seguido por um primeiro momento breve em que a crítica tratou o enredo enquanto trama de amor. Leituras formalistas, focadas em aspectos textuais tais como a paródia, foram altamente difundidas nas décadas de 1960 e 1970. Depois da morte do autor em finais da década de 1970, e com o avanço dos Estudos Culturais na década seguinte, mudou-se significativamente o viés da crítica. Surgiram então leituras que em sua maioria focavam os aspectos éticos da obra, tais como o abuso. Baseamos nossa pesquisa nos estudos de Barthes (2005), Clegg (2000) e Connolly (2009).
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