NOTAS CRÍTICO-SOCIOLÓGICAS SOBRE A LITERATURA COMO HORIZONTE DE HUMANIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i3.31020Palabras clave:
Literatura. Humanização. Notas crítico-sociológicas.Resumen
Este trabalho se propõe a tecer notas crítico-sociológicas sobre a literatura como horizonte de humanização em que buscamos discutir considerações voltadas à literariedade, interligadas ao constituir-se humano. A vertente crítico-sociológica impulsiona cientistas da linguagem a imergir na história e na memória sociais para compreender processos de constituição das produções (de linguagem) contemporâneas. Para tanto, a pesquisa buscou subsídios teórico-metodológicos nos postulados de Candido (2009), Compagnon (2009), Cosson (2007) e Lajolo (2003), dentre outros, os quais desenvolvem um pensamento com base na alteridade e nas interrelações eu-outro. Em aspectos estruturais, o manuscrito está dividido em 2 seções. A primeira, intitulada Notas crítico-sociológicas sobre o papel humanizador da Literatura, contém reflexões sobre o potencial humanizador e transformacional da Literatura, alicerçadas nos dizeres de Candido (1972; 1985), em diálogo com interlocutores. A segunda seção, A caminho da humanização pela Alteridade: análises de obras, abarca a análise de manuscritos em que é possível observar a concretização do processo humanizador da literatura, via domínios artísticos integradores do humano.
Descargas
Citas
BAKHTIN, Mikhail. O autor e a personagem. In: Estética da criação verbal. 6. ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006 [1979]). p. 6-20.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006 [1979]).
BAKHTIN, Mikhail. Teoria do romance II: as formas do tempo e do cronotopo. Tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra. Organização da edição russa de Serguei Botcharov e Vadim Kójinov. São Paulo: Editora 34, 2018.
BARTHES, Roland. Aula: aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária do colégio de França, pronunciado dia 7 de janeiro de 1978. 6. ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
BLOOM, Harold. Como e por que ler. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
BLOOM, Harold. O cânone ocidental. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo: Objetiva, 1995.
BOSI, Alfredo. Imagem, discurso. In: Discurso, V. 5, n. 5, p. 65-86. 1974.
BUORO, Anamelia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 4ª edição. São Paulo: Cortez, 2000.
CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. Ciência e cultura, v. 24, n. 9, p. 803-809, 1972.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 7. ed. São Paulo: Nacional, 1985.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 5. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1975.
CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. Remate de Males: Revista do Departamento de Teoria Literária, São Paulo, n. esp., p. 81-89, 1999.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. 4ª ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Duas Cidades/Ouro sobre azul, 2004. p. 169-191.
COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Tradução de Laura Taddei Brandini. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
GUMBRECHT, Hans. U.; JOBIM, José. L. Formas da teoria: sentidos, conceitos, políticas e campos de força nos estudos literários. Rio de Janeiro: Caetés, 2002.
MAGNANI, Maria do Rosário Mortatti. Leitura, literatura e escola: sobre a formação do gosto. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2001.
MATHEUS, Simone Guimarães. Os menores na leitura e os pormenores na escrita de Antonio Candido. Scripta, v. 23, n. 49, p. 244-259, 2019.
MCKEE, David. Elmer, o elefante xadrez. Trad. Mônica Stahel. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
MELO, Weslei Chaleghi de; PIMENTEL, Renan Guilherme. Literatura e cultura de massa: Por que ler os clássicos?. ANAIS. V Jornada de Didática e IV Seminário de Pesquisa do CEMAD, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2018.
MEDVIÉDEV, Pável Nikoláievitch. O Método Formal nos estudos literários: introdução a uma poética sociológica. Tradutoras: Sheila Camargo Grillo e Ekaterina Vólkova Américo ”“ 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2016.
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência. 3ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
MELLO, Ana Maria Lisboa de (Org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002.
ROCHA, Janine Resende. Limites do senti do e o papel do leitor na contemporaneidade. UFMG, 2010.
SANTANA, Wilder Kleber Fernandes de. A ciência das ideologias e a filosofia da linguagem: nas tessituras de Volóchinov e o círculo de Bakhtin. Revista Diálogos, v. 7, n. 3, p. 205-220, 2019.
SANTANA, Wilder Kleber Fernandes de; SILVEIRA, Éderson Luís. Pelas v(e)ias de Antônio Candido: a literatura como fenômeno humanizador e fonte de transformação social. Revista Jangada. V.1, n. 13, p. 74-85, 2019.
SCHEIDT, Déborah. A teoria de Antônio Candido e a formação da literatura australiana. Revista Jangada. V.1, n. 13, p. 5-21, 2019.
SCHILLER, Friedrich. Cartas sobre a educação estética da humanidade. Tradução Roberto Schwarz. São Paulo: E.P.U., 1991.
TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Tradução Caio Meira. 3. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010.
TWAIN, Mark. As aventuras de Huckleberry Finn. Tradução Monteiro Lobato. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
VENÂNCIO, Ana. Literatura infantojuvenil e diversidade. 2009. 257 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.
VOLOCHÍNOV, V. N. (círculo de Bakhtin). Marxismo e filosofia da linguagem - Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo ”“ Ensaio introdutório de Sheila Grillo. 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 2017 [1929].
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Água Viva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.