I WENT OUT TO HAVE FUN AND ENDED IN A FUNERAL: THE MENIPPEAN SATIRE, THE FANTASTIC AND THE DIALOGISM, IN THE TALE “BOBÓK”, BY DOSTOYEVSKY
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i2.38311Keywords:
Bobók. , Menippean satire., Fantastic., Laughter., Dialogism.Abstract
This article intends to perform a rereading of the short story “Bobók” (1873) by the Russian writer Dostoyevsky, in the light of the concepts of Menipeia satire, the fantastic, the laughter and the dialogism. Written by the author, at first, as a rebuttal to the critcisms uttered after the publication of The Demons (1871), as well as to have freedom to express himself both on literature and on matters pertaining to that time, this narrative brings to light fundamental issues that emerged in Russian society, through na unusual dialogue between the dead, which has, as a privileged listener a failed writer, who, going out looking for distraction, by chance, will atend the funeral of a distant relative. The construction of this narrative, with hight critical content about the Russian aristocracy of the nineteenth century, entering the universe of the menipeia and the fantastic, arousing laughter, before a heated conversation, is permeated by important revelations, which brings as consequences the Discovery of ordinary and personal facts, but also serious complaints,such as corruption among the authorities.
Downloads
References
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto em François Rabelais. Trad. Yara Frateschi. 4ª ed. São Paulo: Brasília: Edunb; Hucitec, 1999.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Introdução e trad. Paulo Bezerra. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 2ª ed. São Paulo: Forense Universitária, 1997.
BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética. A teoria do romance. Trad. Aurora Fornoni Bernardini et al. 5ª ed. São Paulo: Annablume; Hucitec, 2002.
BERGSON, Henri. “A comicidade de caráter” In: BERGSON, Henri. O riso. Ensaio sobre a significação da comicidade. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BEZERRA, Paulo. Dostoiévski: “Bobók”. Trad. e análise do conto. São Paulo: Ed. 34, 2005.
DOSTOIÉVSKI, Fiodor. Memórias do subsolo. Trad. Prefácio e notas: Boris SCHNAIDERMAN. 3ª ed. São Paulo: Ed. 34, 2000.
DOSTOIÉVSKI, Fiodor. O idiota. Trad. Paulo Bezerra. Desenhos: Oswaldo Goeldi. 1ª ed. São Paulo: Ed. 34, 2002.
FRANK, Joseph. Dostoiévski: o manto do profeta. 1871-1881. Trad. Geraldo Gerson Sousa. 1ª ed, 1ª reimp. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2018.
GROSSMAN, L. Dostoiévski artista. Trad. Boris Schnaiderman. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
LUCIANO, de Samósata. Séc. II. Diálogo dos mortos. Versão bilíngue: grego/português/ Luciano; trad., introd. e notas de Henrique G. Murachco. São Paulo: Palas Athena: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. (Org. e Trad. Fernando de Moraes Barros). São Paulo: Hedra, 2007.
OLIVEIRA, Ana Maria Abrahão S. “Polifonia, filosofia e misticismo em Crime e castigo, de Dostoiévski In: FRANCELINO, Pedro Farias; SANTANA, Wilder Kleber Fernandes (orgs) Bakhtin e o círculo em fronteiras do discurso. Vol. 1.São Carlos: Pedro & João Editores, 2019.
PLATÃO. A república. Trad. Carlos Alberto Nunes. 3ª ed. Belém: UDUFPA, 2000.
SCHNAIDERMAN, Boris. Prefácio do tradutor. In: DOSTOIÉVSKI, F. Memórias do subsolo. Trad. Prefácio e notas: Boris SCHNAIDERMAN. 3ª ed. São Paulo: Ed. 34, 2000.
SCHNAIDERMAN, Boris. Turbilhão e semente: ensaios sobre Dostoiévski e Bakhtin. São Paulo: Duas Cidades, 1983.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Água Viva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.