AS MUDANÇAS DE PARADIGMA NA CRÍTICA DE LOLITA DE NABOKOV

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i3.31675

Palavras-chave:

Literatura. Crítica. Lolita. Nabokov.

Resumo

Este estudo apresenta leituras teóricas feitas sobre o romance Lolita (1958), de Vladimir Nabokov ao longo da história de sua crítica. Mais especificamente, nosso objetivo foi demonstrar como ocorreu a quebra de paradigma teórico nas leituras do romance. Por volta da publicação da obra houve uma série de resenhas em jornais e revistas, seguido por um primeiro momento breve em que a crítica tratou o enredo enquanto trama de amor. Leituras formalistas, focadas em aspectos textuais tais como a paródia, foram altamente difundidas nas décadas de 1960 e 1970.  Depois da morte do autor em finais da década de 1970, e com o avanço dos Estudos Culturais na década seguinte, mudou-se significativamente o viés da crítica. Surgiram então leituras que em sua maioria focavam os aspectos éticos da obra, tais como o abuso. Baseamos nossa pesquisa nos estudos de Barthes (2005), Clegg (2000) e Connolly (2009).

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Biografia do Autor

Denize Lazarin, UFSM

Possui graduação em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2001), Especialização em Ensino-Aprendizagem de Língua Ingesa (2005), Mestrado em Literatura (2010), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com dissertação na área de Literatura Norte-Americana e Doutorado em Literatura (2018), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com tese também na área de literatura Norte-Americana. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa, Estágio Curricular Supervisionado de Língua Inglesa e Língua Inglesa. 

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Publicado

2020-06-04

Como Citar

LAZARIN, Denize. AS MUDANÇAS DE PARADIGMA NA CRÍTICA DE LOLITA DE NABOKOV. Revista Água Viva, [S. l.], v. 5, n. 3, 2020. DOI: 10.26512/aguaviva.v5i3.31675. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/31675. Acesso em: 24 abr. 2024.