LA CANTATRICE CHAUVE ENTRA EM CENA: UMA ANÁLISE DA MONTAGEM DE NICOLAS BATAILLE
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v3i2.23527Palavras-chave:
La Cantatrice chauve; Ionesco; Espectador.Resumo
O presente trabalho tem por objetivo propor uma reflexão acerca das relações entre o texto teatral e sua montagem. A partir da peça La Cantatrice chauve, de Ionesco, pretende-se investigar como ocorreu o uso das indicações cênicas e do texto literário em relação à montagem de Nicolas Bataille, que é apresentada todas as semanas há mais de 60 anos no Théâtre de la Huchette, em Paris. A referida peça é conhecida como o marco do que se convencionou chamar de o teatro do absurdo (ESSLIN, 1968). Dentro dessa perspectiva, as repetições sem sentido, o relógio que toca inúmeras vezes, a curiosidade e o bizarro dão lugar à crise da linguagem (IONESCO, 1966). Dessa forma, demonstraremos através das análises aqui apresentadas como esses elementos - o texto e a montagem - se traduzem através do olhar do espectador, a quem a realidade do texto e da cena se mostram possíveis.
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Referências
IONESCO, Eugène. La Cantatrice Chauve. Paris: Gallimard, 2016.
____. Notes et contre-notes. Paris: Gallimard, 2006.
PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea. Tradução de Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2013.
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