FEMINISMO E RADICALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA:

desafios em tempos de recrudescimento do conservadorismo no Brasil

Autores

  • Mirla Cisne UERN
  • Maria Lúcia Duriguetto

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v17i36.13413

Palavras-chave:

democracia, lutas feministas, conservadorismo

Resumo

Este artigo apresenta premissas de análise da democracia para além dos parâmetros formal-institucionais que a compatibilizam com as determinações socioeconômicas do capitalismo. O foco é identificar democracia como um processo de democratização associado à construção de uma nova ordem societária que se contraponha à do capital. É com esse entendimento que traremos os conteúdos das lutas e das resistências feministas, como constitutivas deste processo de democratização na realidade brasileira contemporânea, permeada por um contexto de recrudescimento do conservadorismo, por meio de múltiplas violências e violações de direitos. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mirla Cisne, UERN

Doutora em Serviço Social pela UERJ, Professora Adjunta da UERN.

Referências

AMB. Associação de Mulheres Brasileiras. Políticas públicas para a igualdade: balanço de 2003 a 2010 e desafios do presente. Brasília: CFEMEA, 2011.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Relatório da comissão externa da feminização da pobreza no Brasil. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/378857.pdf>. Acesso em: 10/03/2013.

CFEMEA. Centro Feminista de Estudos e Assessoria. Análise das eleições. Mulheres eleitas em 2014: velhos e novos desafios. Brasília: CFemea, 2014.

CISNE, Mirla. Feminismo e consciência de classe. São Paulo: Cortez, 2014.

DURIGUETTO, M. L. Sociedade civil e democracia: um debate necessário. São Paulo: Cortez, 2007.

FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

GARCIA, Leila P.; FREITAS, Lúcia R. S. de; SILVA, Gabriela D. M. da; HÖFELMANN, Doroteia A. Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil. Disponível em: <http://horia.com.br/sites/default/files/documentos/130925_sum_estudo_feminicidio_leilagarcia.pdf>. Acesso em: 08/03/2015.

HAYEK, F. Direito, legislação e liberdade. São Paulo: Visão,1985, v. II.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional! 3. ed. São Paulo, Cortez, 2000.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Tolerância social à violência contra as mulheres. In: O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). Brasília, 2014.

KERGOAT, Danièle. Se batter, disent-elles. Paris: La Dispute, 2012.

______. A mulher hoje. In: MARX; ENGELS; LENIN. Sobre a mulher. Coleção Bases, n. 17. São Paulo: Global , 1979.

MACHEL, Samora. A libertação da mulher é uma necessidade da Revolução, garantia da sua continuidade, condição do seu triunfo. In: MACHEL, Samora et. al. A libertação da mulher. 3. ed.. São Paulo: Global, 1982.

MACPHERSON, C. B. A democracia liberal: origens e evolução. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MARX, Karl. A questão judaica. São Paulo: Moraes, [s.d.].

______. Proudhon In: MARX; ENGELS. A sagrada família. São Paulo: Boitempo, 2009.

MÉSZÁROS, István. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2002.

NETTO, J. P. Democracia e transição socialista. Escritos de teoria e política. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.

______. Crise global contemporânea e barbárie. In: VIGEVANI, T. et al. Liberalismo e socialismo. Velhos e novos paradigmas. São Paulo: Unesp, 1995.

WATERS, Mary Alice. Marxismo y feminismo. 2. ed. Barcelona: Fontamara, 1979.

Downloads

Publicado

07-11-2015

Como Citar

CISNE, Mirla; DURIGUETTO, Maria Lúcia. FEMINISMO E RADICALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA:: desafios em tempos de recrudescimento do conservadorismo no Brasil. SER Social, Brasília, v. 17, n. 36, p. 13, 2015. DOI: 10.26512/ser_social.v17i36.13413. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/13413. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos - Temáticos