A revolução digital no mercado do livro e as novas práticas de leitura nos Estados Unidos, França e Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v15.n3.2022.44171Palavras-chave:
Leitura, Livro digital, Livro impresso, Biblioteca, Revolução digitalResumo
As mudanças tecnológicas, sobretudo a internet, modificaram as formas de produção, acesso e consumo do livro. Seja para os autores, que podem se autopublicar, para as editoras, que passaram a oferecer audiolivros e livros digitais, como para os leitores, que leem em tela e a partir de cliques, o mercado do livro vivencia uma revolução digital. Nesse contexto, realiza-se uma pesquisa de cunho documental e bibliográfico a partir de dados estatísticos sobre três países (Brasil, Estados Unidos e França) com o objetivo de analisar o tamanho da população leitora de cada país, o interesse dos jovens pela leitura, as taxas de leitura de livros digitais e o uso/interesse pelas bibliotecas. Verifica-se que, embora o número total de leitores em cada país tenha permanecido estável na última década e os mais jovens constituírem o grupo mais interessado em livros digitais e audiolivros, a prática de leitura de livros impressos reduziu entre adolescentes e adultos de modo constante nos últimos anos. Além disso, a procura pelas bibliotecas diminuiu, especialmente no que se refere ao uso do seu acervo bibliográfico, levantando dúvidas sobre o seu futuro em um mundo cada vez mais digital.
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