EGÍDIO BRUNETTO A VI(D)A CAMPESINA NÃO MORRE

Conteúdo do artigo principal

Bernardo Mançano FERNANDES

Resumo

Conheci Egídio Brunetto no final da década de 1980, quando eu era jovem estudante de graduação em Geografia pela Universidade de São Paulo e finalizara meus primeiros estudos sobre o MST. As conversas com Egídio, assim como com outros dirigentes do Movimento, contribuíram muito para a compreensão dos conceitos que eu aprendia na academia. As entrevistas que fiz com Egídio sempre foram reveladoras, pois sua experiência de vida e militância eram indissociáveis e carregadas de significados que muito me ajudaram em meus estudos. A militância política de Egídio e minha militância científica se encontravam, rompendo o mito da neutralidade e da ideologia como falsa consciência. Egídio Brunetto foi, para mim, um professor dos estudos camponeses. Sempre gostei de aprender com as pessoas que fazem a história, elas dão mais vida aos conteúdos que lemos nos livros. Fazer uma entrevista ou um bate-papo possibilitava o nascer de questões que se multiplicavam nas procuras dos entendimentos. Não tínhamos muitas certezas a não ser a de saber que nada era certo. Teoria e realidade se encontravam na pesquisas de campo para compreensão das lutas dos Sem Terra.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
FERNANDES, B. M. (2024). EGÍDIO BRUNETTO: A VI(D)A CAMPESINA NÃO MORRE. BOLETIM DATALUTA, 4(48). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52947
Seção
Artigos

Referências

Não há.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>