VALDIR E A CONJUNTURA AGRÁRIA DO GOLPE
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Resumo
A conjuntura agrária muda segundo a correlação de forças que amplia ou reduz as políticas agrícolas, beneficiando um modelo de desenvolvimento em detrimento de outro. Na história do nosso País, a agricultura capitalista sempre foi beneficiada. Somente nas duas últimas décadas ocorreu a implantação de políticas de desenvolvimento para o campesinato, escassas e limitadas mas, pela primeira vez, aconteceram. Com o golpe contra o governo Dilma, estas políticas estão sendo dizimadas, resultado do fechamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, inclusive com a revogação de políticas públicas em andamento. Esta é a dimensão agrária do golpe. Os intelectuais orgânicos do capitalismo agrário apresentaram os rumos da mudança na conjuntura agrária (Buainain et al, 2016, p. B8), que consiste em fomentar os projetos do agronegócio e minimizar ou eliminar os projetos do campesinato. Por exemplo, acabar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e consequentemente eliminar a reforma agrária da pauta política.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
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Referências
BUAINAIN, Antônio Márcio; JARDIM, Arnaldo; ALVES, Eliseu; MENDONÇA DE BARROS, José Roberto; NETO, Octaciano; NAVARRO, Zander. A economia agropecuária brasileira. O que fazer? O Estado de S. Paulo, 15 de maio de 2016, p. B8.
GIRARDI, Eduardo Paulon (Org.) Relatório DATALUTA – Banco de Dados da Luta pela Terra – Brasil. Presidente Prudente: NERA, 2015.
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FERNANDES, Bernardo Mançano. Conflitualidade e desenvolvimento territorial. In: BUAINAIN, Antônio Márcio (org.). Luta pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos no Brasil. Editora da Unicamp, 2008.
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