QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? a CPT como movimento socioterritorial

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Eduardo Paulon GIRARDI

Résumé

As considerações apresentadas neste artigo fazem parte do Atlas da Questão Agrária Brasileira. O tema central que discutimos aqui é o potencial reformador da política de assentamentos rurais desenvolvida no Brasil pelos diversos governos sob o título de reforma agrária. A análise completa do tema pode ser lida no endereço indicado acima. No Brasil, desde 1988 foram realizadas mais de sete mil ocupações de terra, das quais participaram cerca de um milhão de famílias cujos lares foram (ou ainda são), por vários anos, os barracos de lona dos acampamentos. Em resposta, os governos criaram desde então 7.230 assentamentos rurais, cuja área total de 57,3 milhões de hectares comporta cerca de 900 mil famílias. Poderíamos então concluir que restariam apenas cerca de 100 mil famílias para serem assentadas e a reforma agrária estaria concluída? A resposta positiva à qual conduz a matemática da reforma agrária conservadora é facilmente derrubada pela análise geográfica. O aspecto geográfico (aqui como referência ao localizacional) da política de assentamentos não constitui uma resposta local às demandas/denúncias dos movimentos socioterritoriais. A geografia da política de assentamentos rurais é um dos elementos que denunciam seu caráter conservador.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Renseignements sur l'article

Comment citer
GIRARDI, E. P. (2009). QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? a CPT como movimento socioterritorial. Boletim DATALUTA, 2(17). Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/53973
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