CAMPESINATO E AGRONEGÓCIO NA FRONTEIRA ENTRE O BRASIL E O PARAGUAI

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João Edmilson FABRINI

Resumo

O espaço de fronteira entre o Brasil e o Paraguai é caracterizado por intensa conflitualidade, dentre os quais destacamos os conflitos entre o agronegócio e o campesinato. Nesse contexto, emerge a luta dos camponeses brasiguaios como componente fundamental e peculiar dessa fronteira. Os brasiguaios são sujeitos sociais territorializados precariamente, meio brasileiros e meio paraguaios. Apresentam trajetória de migração e muitos estão vinculados aos movimentos camponeses de luta pela terra. Diferente dos brasiguaios são os fazendeiros brasileiros do agronegócio no Paraguai, muitos dos quais têm terras ocupadas por campesinos daquele país. Os conflitos entre campesinos e fazendeiros do agronegócio motivaram, inclusive, a derrubada de Fernando Lugo da presidência do Paraguai em junho de 2012.
Este texto sobre o campesinato e o agronegócio na fronteira entre o Brasil e o Paraguai é decorrente do intuito de interpretar informações e dados recolhidos pelo Grupo de Estudos da Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (GEOLUTAS), vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O Geolutas compõe a Rede DATALUTA, que sistematiza um banco de dados da luta pela terra no Brasil.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
FABRINI, J. E. (2012). CAMPESINATO E AGRONEGÓCIO NA FRONTEIRA ENTRE O BRASIL E O PARAGUAI. Boletim DATALUTA, 5(59). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/53991
Seção
Artigos

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