SEM-TERRA DA CENTRALIDADE DA LUTA PELA TERRAÀ LUTA POR POLÍTICAS PÚBLICAS

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João Edmilson FABRINI

Resumo

O campo brasileiro é caracterizado pela existência de diversos conflitos e lutas entre camponeses e proprietários rurais ou empresas capitalistas. A luta dos camponeses organizados em diversos movimentos mexe na estrutura da propriedade da terra e implica no solapamento de pilares do capitalismo no campo. Entretanto, a luta dos camponeses nem sempre atinge a estrutura da produção capitalista, pois existem as lutas de natureza reivindicativa, vinculadas à cidadania e de garantia de direitos previstos na legislação, ou seja, lutas feitas no arco da ordem estabelecida. Essas lutas não são menos importantes do que as lutas insurgentes que visam mudanças estruturais. São exemplares as lutas por políticas públicas tais como direito à educação (no/do campo), moradia rural, crédito e financiamentos, dentre outras. Observa-se que a maior parte dos movimentos camponeses alia lutas estruturais com lutas reivindicativas. Nesse contexto, os movimentos sociais, ou sócioterritoriais, se firmaram paradigmáticos a partir da sua eficiência política e conquistas diversas. Acrescenta-se na afirmação dos movimentos o fato de pessoas adormecidas para a vida política despertarem, pois os sujeitos aprendem a reconhecer o opressor, se organizar, participar, enfim, a participação nos movimentos permite a emancipação social, política e econômica dos sujeitos.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
FABRINI, J. E. (2015). SEM-TERRA: DA CENTRALIDADE DA LUTA PELA TERRAÀ LUTA POR POLÍTICAS PÚBLICAS. Boletim DATALUTA, 8(86). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52913
Seção
Artigos

Referências

Não há.