OS DILEMAS DA AGRICULTURA FAMILIAR FRENTE AO USO DE AGROTÓXICOS EM ADUSTINA-BA
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A luta para lidar com as restrições que os fatores condicionantes do cultivo da terra impõem é constante os agricultores de Adustina-BA. Situado na zona fisiográfica do nordeste da Bahia e inserido na Área de Seca, o município possuí uma agricultura movida por pequenos produtores que em sua maioria das vezes não dominam técnicas e recursos suficientes para o desenvolvimento de uma prática lucrativa e sustentável. Seu território é marcado por relações de poder. É possível notar que existem territorialidades em cada dimensão em que são tomadas decisões (SOUZA; MELO, 2015). A agricultura do município depende direta ou indiretamente do mercado global, e consequentemente do comércio regional de cereais, que garantem os preços do milho e feijão. Diante desse cenário, a presente pesquisa desenvolvida, tem como objetivo analisar os fatores que impulsionam a agricultura familiar em Adustina-BA e suas consequências para os territórios, considerando aspectos naturais e sociais.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
Downloads
Detalhes do artigo
Referências
BATALHA, M. O; FILHO, H. M. S. (Orgs). Gestão Integrada da Agricultura Familiar. São Carlos: EdUFSCar, p.294-296, 2009.
BRASIL, Ministério da Integração Nacional. Relatório final: Grupo de trabalho interministerial para redelimitação do semi-árido nordestino e do polígono das secas. Brasília: 2005.
BOMBARDI, L. M. Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São Paulo: USP, 2017.
CAMPOS, J. N. B. Secas e políticas públicas no semiárido: ideias, pensadores e períodos. Estudos Avançados, 2014.
CAMURÇA, C. E. S et al. Implicações psicossociais da seca na vida de moradores de um município da zona rural do nordeste do Brasil. Avances em Psicología Latinoamericana, v. 34, p. 117-128, 2016.
CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR. Os impactos dos AGROTÓXICOS na Segurança Alimentar e Nutricional: Contribuições do Consea. Brasília: 2012.
FERNANDES, B. M. Espaços agrários de inclusão e exclusão social: novas configurações do campo brasileiro. Currículo sem Fronteiras, v. 3, n. 1, p. 11-27, 2003.
FERNANDES, B. M. Entrando nos territórios do Território. In: PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (Orgs.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2008.
GABOARDI, S; CANDIOTTO, L. Z. P; RAMOS, L. M. PERFIL DO USO DE AGROTÓXICOS NO SUDOESTE DO PARANÁ (2011–2016). REVISTA NERA, n. 46, p. 13-40, 2019.
GUERRA, A. J. T; JORGE, M. C. O. Geomorfologia do Cotidiano ‐ A Degradação dos Solos. Revista Geonorte, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, jun. 2012.
RAMALHO, M. F. J. L. A fragilidade ambiental do Nordeste brasileiro: o clima semiárido e as imprevisões das grandes estiagens. Sociedade e Território, v. 25, n. 2, p. 104-115, 2013.
SILVA, D. O. et al. Caracterização e análise da feira livre de Cruz das Almas-Ba sob a ótica do planejamento e gestão municipal. Caminhos de Geografia, v. 15, n. 49, 2014.
SILVA, R. M. A. Entre dois paradigmas: combate à seca e convivência com o semiárido. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, 2003.
SOUZA, R. M; MELO, F. P. Reterritorialização do espaço agrário pernambucano, a partir de políticas públicas governamentais em Garanhuns-PE: erradicação do café e implantação da bacia leiteira. Boletim DATALUTA, 2015