PANTANAL: LUTA PELA TERRA E PELA VIDA NA NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA

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Onélia Carmem ROSSETTO
Giseli DALLA - NORA

Resumo

A análise da luta pela terra em diferentes escalas geográficas permite olhar a realidade social sob múltiplos pontos de vista, perspectiva de extrema importância para desvendar os conflitos agrários que, até época recente, ocorriam principalmente em torno do acesso à terra. Atualmente, além dessa luta legitima, observa-se outros elementos que integram a pauta dos movimentos socioterritoriais, entre eles, as questões socioambientais voltadas para conservação do ambiente e das formas de vida dos biomas brasileiros. Entre os biomas nacionais, destaca-se o Pantanal localizado nos estados de Mato Grosso (35,3%) e Mato Grosso do Sul (64,6%) (VILA DA SILVA E ABDON,1998), uma área úmida considerada Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, portanto, de grande relevância ecológica. Além desse aspecto, é importante enfatizar a diversidade cultural dos povos pantaneiros, pois, residem nesse espaço geográfico 15.864 indígenas (ROSSETTO; GIRARDI,2015), cerca de 4.338 pescadores profissionais
artesanais (ROSSETTO; TOCANTINS,2015), além de comunidades tradicionais, quilombolas e camponeses que mantém a tradição na relação da natureza e em aspectos da cultura material e imaterial.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
ROSSETTO, O. C., & DALLA - NORA, G. (2018). PANTANAL: LUTA PELA TERRA E PELA VIDA NA NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA. BOLETIM DATALUTA, 11(128). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52468
Seção
Artigos

Referências

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