O museu como sala de aula

performando materialidades através das identidades docentes

Autores

  • Judit Vidiella
  • Marisa Guimarães
  • João Pedro Mateus

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v16i2.20654

Palavras-chave:

Investigação baseada nas artes. Novo materialismo. Formação de professores. Mediação e educação em museus/Centros de arte. Participação. Partilha. Comunicação. Arte contemporânea.

Resumo

No presente capítulo apresenta-se um projeto colaborativo desenvolvido entre o Serviço Educativo do Fórum Eugénio de Almeida (Évora, Portugal) e um grupo de estudantes de formação de professores de ensino básico da unidade curricular de Educação e Expressão Visual e Plástica da Universidade de Évora (Portugal). Entre os principais objetivos do projeto estavam: a) repensar as espacialidades que limitam a possibilidade de um novo pensamento e prática para as subjetividades docentes; b) questionar o papel passivo do corpo na educação; c) re-territorializar a materialidade na Educação Artística; d) trabalhar com as biografias coletivas para repensar os museus/centros de arte como espaços de mediação, participação e experimentação; e) Estimular o cruzamento entre a atividade docente e as práticas artísticas contemporâneas. A partir da metodologia de situações (Jagodzinski e Wallis, 2013), e da teoria anedótica (Gallop, 2002) e da biografia coletiva (Bronwin e Gannon, 2006), aproveitamos a ocasião da exposição sobre a transcendência intitulada Tão alto quando os olhos alcançam no Fórum Eugénio de Almeida, para articular um projeto criativo de investigação e experimentação que acabaria por culminar numa visita guiada desenhada e conduzida pelos estudantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AHMED S. Queer Phenomenology. Orientations, Objects, Others. Durham: Duke University Press, 2006.

ALAIMO S. “Trans-Corporeal Feminisms and the Ethical Space of Nature”, In HEKMAN, Stacy (Ed.) Material Feminisms. Bloominghton: Indiana University Press, 2008.

BARAD, K. Meeting the Universe Halfway: Quantum Physics and the Entanglement of Matter and Meaning. Durham: Duke University Press, 2007.

BENNETT J. Vibrant Matter. A political Ecology of Things. Durham and London: Duke University Press, 2010.

BISHOP, C. Artificial Hells. London: Verso, 2012.

BRONWIN D; GANNON S. Doing Collective Biography. New York: Open University Press, 2006.

CLIFFORD J. “Museums as Contact Zones”. In David Boswell e Jessica Evans (Eds.) Representing the Nation: A Reader. Histories, Heritage and Museums. New York: Routledge, 1999.

COLEMAN F. Deleuze and Cinema. The Film Concepts.London and New York: Bloomsbury Academic, 2011.

CERTEAU M. de. The practice of everyday life. Berkeley: University of California Press, 1988.

DELEUZE G. Difference and repetition.New York: Columbia UP, 1994.

_____. “What is a dispositive? em Armstrong T.J. (Ed.) Michel Foucault Philosopher. New York: Harvester Wheatsheaf, 1992.

DELEUZE G.; GUATTARI F. Thousand Plateaus: Capitalism and schizophrenia. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1987.

GALLOP J. Anecdotal Theory. Durham and London: Duke University Press, 2002.

GAROIAN, Ch. The prosthetic Pedagogy of art. Embodied Research and Practice. New York: State University of New York Press, 2013.

GUATTARI F. Chaosmosis: an Ethico-Aesthetic Paradigm. Sydney: Power Publications, 1995.

JAGODZINSKI J.; WALLIN J. Arts-based research. A critique and a proposal. Rotterdam: Sense Publishers, 2013.

LUKE, C. Feminismos y pedagogías en la vida cotidiana. Madrid: Morata, 2010.

O’NEILL P.; WILSON M. Curating and the Educational Turn. London, Amsterdam: Open Educations and De Appel Arts Centre, 2010.

PEREIRA M. Performance e Educação. (Des)territorializações Pedagógicas. Santa Maria: UFSM Editora, 2013.

RODRIGO, J. “Los museos como espacios de mediación: políticas culturales, estructuras y condiciones para la colaboración sostenible en contextos”, In LABMEDIACIÓ Del CA Tarragona, Obert per Reflexió: un laboratori de treball en xarxa i producció artística y cultural, CA Tarragona Centre d’Art. Ajuntament de Tarragona, Generalitat de Catalunya; Tarragona, 2012.

OLIVEIRA, F. (Ed.) Como é o museu com que sonha? Fundação Eugénio de Almeida, Évora, 2015.

ROGOFF I. “Turning”, e-flux Journal nº 0, 2008. Disponível em: http://www.e-flux.com/journal/turning/ Acesso em 27 Abr., 2015).

SARDO, D. (Ed.) Tão alto quanto os olhos alcançam.Évora: Fundação Eugénio de Almeida, 2014-2015.

SOARES, B. Livro do desassossego. Lisboa: Assirio&Alvim, 2003.

SPRINGGAY S. Body knowledge and curriculum.Pedagogies of touch in youth and visual culture.New York: Peter Lang, 2008.

VIDIELLA J. “Pedagogías de contacto: performance y prácticas de corporización”, In DAMIANO G. A.; PEREIRA L. H.; OLIVEIRA W. C (Eds.) Corporeidade e educação: tecendo sentidos... São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, p.175-202, 2010.

Downloads

Publicado

2017-12-02

Como Citar

Vidiella, J., Guimarães, M., & Mateus, J. P. (2017). O museu como sala de aula: performando materialidades através das identidades docentes. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 16(2), 104–127. https://doi.org/10.26512/vis.v16i2.20654

Edição

Seção

II. Realizações e práticas