O museu como sala de aula
performando materialidades através das identidades docentes
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v16i2.20654Palavras-chave:
Investigação baseada nas artes. Novo materialismo. Formação de professores. Mediação e educação em museus/Centros de arte. Participação. Partilha. Comunicação. Arte contemporânea.Resumo
No presente capítulo apresenta-se um projeto colaborativo desenvolvido entre o Serviço Educativo do Fórum Eugénio de Almeida (Évora, Portugal) e um grupo de estudantes de formação de professores de ensino básico da unidade curricular de Educação e Expressão Visual e Plástica da Universidade de Évora (Portugal). Entre os principais objetivos do projeto estavam: a) repensar as espacialidades que limitam a possibilidade de um novo pensamento e prática para as subjetividades docentes; b) questionar o papel passivo do corpo na educação; c) re-territorializar a materialidade na Educação Artística; d) trabalhar com as biografias coletivas para repensar os museus/centros de arte como espaços de mediação, participação e experimentação; e) Estimular o cruzamento entre a atividade docente e as práticas artísticas contemporâneas. A partir da metodologia de situações (Jagodzinski e Wallis, 2013), e da teoria anedótica (Gallop, 2002) e da biografia coletiva (Bronwin e Gannon, 2006), aproveitamos a ocasião da exposição sobre a transcendência intitulada Tão alto quando os olhos alcançam no Fórum Eugénio de Almeida, para articular um projeto criativo de investigação e experimentação que acabaria por culminar numa visita guiada desenhada e conduzida pelos estudantes.
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