Petere imperium quod inanest nec datur umquam

Autores

  • Diego Lanciote IFCH/UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v5i2.12608

Palavras-chave:

Vazio, Temporalidade, Amizade

Resumo

Luciano Canfora soergue a sentença lucreciana petere imperium quod inanest nec datur umquam com o propósito de criticar as formas políticas de representação burguesa. Todavia, ele acaba por suturar a categoria de vazio ao mesmo tempo que interpreta uma concepção de tempo e temporalidade equivocada em De Rerum Natura, o que o leva a conceber a posição política de Lucrécio como uma utopia pura, como projeção de uma anterioridade originária como solução política futura, cujo elemento central seria a amizade. Pretendo reestabelecer a categoria de tempo/temporalidade em Lucrécio e propor uma hipótese de leitura através de um exame comparativo com a estrutura de pensamento de Spinoza articulando a relação entre utilidade e amizade e, assim, indicar outra compreensão do projeto político lucreciano.

 

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Publicado

10-08-2018

Como Citar

LANCIOTE, Diego. Petere imperium quod inanest nec datur umquam. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 307–328, 2018. DOI: 10.26512/rfmc.v5i2.12608. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12608. Acesso em: 19 abr. 2024.