Max Stirner, os limites do sujeito na esquerda hegeliana e um ponto de virada na filosofia
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v3i2.12519Palavras-chave:
Apropriação, Modernidade, Hegelianismo, SubjetividadeResumo
Compreendendo Max Stirner no contexto do movimento jovem hegeliano podemos observar que seu trabalho filosófico põe-se em diálogo com seu tempo de forma crítica. Stirner vê no desenvolvimento intelectual de sua época um espaço para superar não só o além fora de nós, em Deus, como também o além em nós, no Homem (humanidade). Seus contemporâneos encarregaram-se bem da primeira tarefa, mas não da segunda, incorrendo no retorno a uma sacralidade, proclamando, no lugar de um reino teológico, um reino antropológico. A partir daí, então, Stirner desenvolve a filosofia do único, baseada no ato de apropriação das ideias abstratas pelo indivíduo corpóreo particular. Com essa formulação o autor radicaliza a questão do sujeito em sua crítica da Modernidade quando também oferece à filosofia ferramentas para uma elaboração (pós)Moderna, no caminho destranscendentalista, em direção à filosofia contemporânea.
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