A natureza contra o progresso: mitos e narrativas do “destino bandeirante” na expansão desenvolvimentista

Autores

  • Sandro Duarte e Silva Unievangelica

Palavras-chave:

Natureza; Marcha para Oeste; Bernardo Sayão; Meio Ambiente

Resumo

Este artigo procurou refletir acerca da maneira como as narrativas de ocupação e colonização do Oeste brasileiro estiveram alinhadas aos discursos desenvolvimentistas das décadas de 1940 e 1950, que apresentavam a natureza e o meio ambiente como opositores ao progresso, incentivando o enfrentamento e destruição como justificativa da grandeza nacional. Nosso recorte refere-se às narrativas e aos discursos ideológicos da Marcha para Oeste e sua apropriação em momentos distintos da história brasileira, centralizando essa abordagem no período final do governo de Juscelino Kubstichek, baseando-nos em fontes como a literatura da marcha, discursos políticos e outros textos apresentados em homenagem fúnebre a Bernardo Sayão, engenheiro morto em obras para a construção da rodovia Belém-Brasília. Elementos e referências simbólicas foram extraídos dessas fontes históricas objetivando a identificação das construções imaginárias que essas narrativas procuravam reforçar na época.

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Biografia do Autor

Sandro Duarte e Silva, Unievangelica

Professor da UniEVANGELICA (Anápolis - GO)

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Publicado

2010-12-23

Como Citar

Duarte e Silva, S. (2010). A natureza contra o progresso: mitos e narrativas do “destino bandeirante” na expansão desenvolvimentista. T.E.X.T.O.S DE H.I.S.T.Ó.R.I.A. Revista Do Programa De Pós-graduação Em História Da UnB., 17(1), 85–106. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/28054