Imaginação e superstição no Tratado teológico-político

Autores

  • Luanda Gomes dos Santos Julião Universidade Federal de São Carlos

Palavras-chave:

imaginação, superstição, teologia, ética, político

Resumo

Para Espinosa, a superstição desvia o homem do verdadeiro conhecimento de Deus, mantendo-o na ignorância. Mas, afinal o que causa a superstição e porque somos tão supersticiosos? Este artigo procura reconhecer a singularidade e a importância da reflexão tecida por Espinosa sobre a ignorância em que estamos mergulhados em relação às Escrituras, à religião e à teologia. O filósofo inspeciona a superstição em todas as suas formas, política, religiosa e filosófica, e analisa suas conseqüências na vida social e no governo de uma nação. 

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Biografia do Autor

Luanda Gomes dos Santos Julião, Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos e mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo. Dentre seus temas de pesquisa estão as relações entre a arte, liberdade, moral e a ontologia (mais especificamente na filosofia de Henri Bergson) e filosofia francesa contemporânea

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Publicado

19-09-2017

Como Citar

Julião, L. G. dos S. (2017). Imaginação e superstição no Tratado teológico-político. Temporal - prática E Pensamento contemporâneos, 1(1). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/temp/article/view/7383