Política das ocupações: emergências da juventude auto-organizada

Autores

  • Cayo Honorato UnB

Resumo

Examino neste artigo alguns aspectos da dimensão política das ocupações das escolas públicas pelas estudantes em 2015-16, quais sejam: (1) a construção de um “nós” que luta pelos outros; (2) sua crítica à democracia capitalista, assim como ao patrimonialismo brasileiro; (3) uma perspectiva comunal da relação entre mercado, estado e sociedade; (4) sua práxis democrática; (5) os desafios da horizontalidade. Por fim, para avaliar seu caráter pré-figurativo, faço-lhe uma breve comparação com a luta estudantil dos anos 1960 nos Estados Unidos, tal como relatada por Wini Breines.

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Biografia do Autor

Cayo Honorato, UnB

Professor Adjunto no Departamento de Artes Visuais (VIS) do Instituto de Artes (IdA) da Universidade de Brasília (UnB), na área de História e Teoria da Educação em Artes Visuais; orientador de mestrado credenciado no Programa de Pós-graduação em Arte da UnB, com pesquisa sobre a atuação dos públicos e a mediação cultural, no âmbito das relações entre as artes e a educação; as conjunções e disjunções entre as artes e a educação; as relações entre arte, educação e política. Doutor em Educação pela Faculdade de Educação (FE) da Universidade de São Paulo (USP), na linha de Filosofia e Educação, com estágio na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Granada (UGR), Espanha; mestre em Educação pela Faculdade de Educação (FE) da Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de Cultura e Processos Educacionais; especialista em Arte Contemporânea e bacharel em Artes Visuais pela Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFG. É vice-líder do grupo Mediação em Arte e Cultura: Teorias e Práticas, cadastrado no CNPq. Integra a rede Another Roadmap for Arts Education desde 2015. É pesquisador associado do Centre for the Study of the Networked Image (CSNI) da London South Bank University (LSBU), Reino Unido, desde 2018.

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Publicado

02-05-2019

Como Citar

Honorato, C. (2019). Política das ocupações: emergências da juventude auto-organizada. Temporal - prática E Pensamento contemporâneos, 2(3), 26–35. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/temp/article/view/24455