OUTROS HORIZONTES PARA A PATERNIDADE BRASILEIRA NO SÉCULO XXI?

Autores

  • Ana Liési Thurler Universidade de Brasília- UnB

Palavras-chave:

Ciências Sociais, Sociologia, Reconhecimento, Paternidade, Cidadania, Práticas paternas

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a paternidade quanto ao exercício do reconhecimento geracional, com dimensões formallegal e afetivo-social igualmente importantes, que colocam, ao paicidadão, demandas políticas com a perspectiva de uma democracia expandida. Em um e outro nível, o não-reconhecimento paterno de crianças brasileiras é aqui interpretado como a persistência de antigas práticas patriarcais, nas quais o arbítrio masculino foi - e tem se mantido - naturalizado. A superação de relações sociais patriarcais é um imperativo tanto para a efetivação do direito à igualdade de todas as crianças à filiação paterna - nascidas em relações eventuais ou estáveis, no casamento ou fora dele - e para o desenvolvimento da solidariedade como promotora da igualdade de responsabilidades e direitos entre mulheres e homens relativamente à parentalidade, quanto para a abertura de espaços a novas vivências parentais, como a pluriparentalidade e a homoparentalidade.

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Biografia do Autor

Ana Liési Thurler, Universidade de Brasília- UnB

Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília e mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria, é pesquisadora associada ao Departamento de Sociologia da UnB e integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPeM-UnB). Coordena o Projeto Paternidade e Cidadania nas Escolas, parceria ICS/ UnB e CNTE, que está sendo implementado no Estado do Piauí, com o protagonismo do SINTE-PI. 

 

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Publicado

12-05-2011

Como Citar

Thurler, A. L. (2011). OUTROS HORIZONTES PARA A PATERNIDADE BRASILEIRA NO SÉCULO XXI?. Sociedade E Estado, 21(3), 681–707. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5291