Mudanças climáticas e distribuição social da percepção de risco no Brasil

Autores/as

  • Marcel Bursztyn Universidade de Brasília
  • Flávio Eiró Universidade de Brasília

Palabras clave:

Mudanças climáticas, Aquecimento global, Risco, Percepção, Construtivismo

Resumen

Este artigo tem por objetivos testar a aplicabilidade da teoria da sociedade de risco de Ulrich Beck para a sociedade brasileira contemporânea e analisar a distribuição social da percepção de risco associada às mudanças climáticas e ao aquecimento global. Para tanto, é feita uma revisão de teorias de risco, além de uma discussão crítica de sua aplicação ao caso das mudanças climáticas. Em seguida são apresentados resultados de pesquisa, verificando o efeito de diferentes variáveis sociodemográficas na percepção de risco. Os dados advêm de pesquisa de opinião pública em território nacional, com amostra estratificada por conglomerados. O principal resultado alcançado diz respeito à homogeneidade da percepção de risco, por meio de diferentes categorias sociais ou contextos geográficos. As únicas categorias que apresentaram influências significativas na avaliação da percepção de risco foram renda familiar e escolaridade, ambas com relação positiva.

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Biografía del autor/a

Marcel Bursztyn, Universidade de Brasília

Marcel Bursztyn é doutor em desenvolvimento econômico e social pela Université de Paris 1, professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília

Flávio Eiró, Universidade de Brasília

doutorando em sociologia na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (Centre Maurice Halbwachs), em cotutela com o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília

Publicado

2016-05-05

Cómo citar

Bursztyn, M., & Eiró, F. (2016). Mudanças climáticas e distribuição social da percepção de risco no Brasil. Sociedade E Estado, 30(2), 471–493. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5984