A RACIONALIDADE DOS FORMATOS PRODUTIVOS AUTOGESTIONÁRIOS

Autores/as

  • Luiz Inácio Gaiger Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Palabras clave:

Economia Solidária, Trabalho cooperativo, Racionalidade produtiva

Resumen

O fenômeno atual da economia solidária reintroduziu o debate sobre as vantagens comparativas dos formatos coletivos de gestão e de organização do trabalho. Para contribuir com o tema, através da articulação entre a pesquisa empírica e a reflexão teórica, este trabalho analisa dados de uma investigação qualitativa sobre experiências de economia solidária, focalizando seus fatores dinâmicos também diacronicamente, por meio da comparação com resultados de pesquisas anteriores similares, realizadas anos atrás. Ao fazê-lo, considera parte da extensa bibliografia sobre os trunfos e desvantagens da autogestão e da cooperação em empreendimentos econômicos. A linha principal de argumentação desenvolvida reconhece o papel indispensável das motivações, da participação e da cooperação. Ao mesmo tempo, revê o conceito de eficiência, vindo a ressaltar a presença de uma racionalidade assente na comunidade de trabalho, fundada em circuitos de reciprocidade de conteúdo simbólico e projetivo, que passam a determinar os comportamentos e a diluir as fronteiras entre interesses individuais e coletivos.  

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Biografía del autor/a

Luiz Inácio Gaiger, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Doutor em Sociologia (Université Catholique de Louvain) e pesquisador do CNPq desde 1999. Dedica-se a estudos sobre os movimentos sociais e a economia solidária. Lidera o Grupo de Pesquisa em Economia Solidária (www.ecosol.org.br). Coordena a Cátedra da UNESCO "Trabalho e Sociedade Solidária", implantada na Universidade do Vale do Rio dos Sinos em junho de 2002. É professor e coordenador-executivo do Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade.

Publicado

2011-05-10

Cómo citar

Gaiger, L. I. (2011). A RACIONALIDADE DOS FORMATOS PRODUTIVOS AUTOGESTIONÁRIOS. Sociedade E Estado, 21(2), 513–545. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5244

Número

Sección

Artigos

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