De l'abduction créative comme méthode sémio-anthropologique au service de la sociologie de la connaissance et des représentations

Palabras clave:

Abdução, Obra de arte, Semiologia, Sociologia, Simbólico

Resumen

Uma obra de arte jamais simboliza o social ex-nihilo, ela re-simboliza. Se podemos definir o trabalho da obra como uma re-simbolização do dado simbólico, a primeira etapa sociológica em face da obra consiste em construir, a partir de materiais culturais, a configuração do campo simbólico. Uma tal postura abre perspectivas sobre a sociologia das representações além de esclarecer a complexidade da obra de arte e a multiplicidade de estratégias literárias e cognitivas próprias à obra. A descrição semiológica das estruturas da obra de arte é um dos métodos mais fecundos para recolocar a obra no seu contexto histórico-sociológico e submeter à verificação um estudo sociológico. Com apoio nos trabalhos de C.-S. Peirce e de U. Eco, trata-se aqui de indicar algumas pistas nesta direção ao se propor a abdução que, mais intuitiva do que o processo dedutivo, inventaria e busca religar, organizar os dados, os signos que lhe parecem dever resultar de uma lei que há de surgir, mas, por enquanto, não é conhecida.

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Publicado

2011-10-14

Cómo citar

De l’abduction créative comme méthode sémio-anthropologique au service de la sociologie de la connaissance et des représentations. (2011). Sociedade E Estado, 20(1), 13–22. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5135

Número

Sección

Artigos