Cultura e desenvolvimento sustentável no pantanal mato-grossense:

entre a tradição e a modernidade

Autores

  • Onélia Carmem Rossetto
  • Antonio Brasil Junior

Palavras-chave:

Pantanal, Paisagem Cultural, Desenvolvimento Sustentável

Resumo

Apesar de estarem ocupados por diferentes grupos sociais há centenas de anos, algumas parcelas das áreas rurais dos pantanais mato-grossenses ainda mantêm parte das suas
características naturais preservadas. A pecuária, principal atividade econômica, desenvolveu-se sem praticamente alterar a dinâmica da paisagem. Como correlato, a imagem construída
sobre os seus habitantes é mencionada como exemplo de uso sustentável dos elementos naturais. Apesar deste estereótipo positivo, pouco se sabe ainda sobre esses conhecimentos que,
devido à modernidade, muitas vezes se perdem ou assumem outras formas. O presente texto inscreve-se nessa perspectiva. Seu principal objetivo é investigar os saberes pantaneiros, que
resultaram em formas peculiares de organização da paisagem e em aspectos específicos da cultura material. Concluiu-se que, com a modernização e as alterações na cultura material,
principalmente a substituição do pasto nativo pelo exótico, o equilíbrio da paisagem natural encontra-se ameaçado. A sustentabilidade cultural, entendida como um sistema aberto,
passível de alterações, é um indicador de grande relevância na busca do desenvolvimento sustentável.

 

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Biografia do Autor

Onélia Carmem Rossetto

Professora do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso.

Antonio Brasil Junior

Professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília (CDS-UnB).

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Publicado

20-05-2011

Como Citar

Rossetto, O. C., & Brasil Junior, A. (2011). Cultura e desenvolvimento sustentável no pantanal mato-grossense:: entre a tradição e a modernidade. Sociedade E Estado, 18(1-2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5019